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Reservas de gás em terra vão a leilão nesta quinta-feira

Na 12ª Rodada de Licitações serão licitados 240 blocos localizados em 13 setores de sete bacias sedimentares

Por Da Redação
28 nov 2013, 09h34
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  • Em mês movimentado no setor de licitações públicas, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) promove nesta manhã de quinta-feira o terceiro leilão de petróleo e gás de 2013. A 12ª Rodada de Licitações é a primeira voltada para o desenvolvimento das reservas brasileiras de gás em campos em terra. Serão licitados 240 blocos localizados em 13 setores de sete bacias sedimentares em dois modelos exploratórios: nova fronteira (Acre-Madre de Dios, Paraná, Parecis, Parnaíba e São Francisco) e bacias maduras (Recôncavo e Sergipe-Alagoas).

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    A licitação reunirá sete bacias sedimentares nos Estados do Amazonas, Acre, Tocantins, de Alagoas, do Sergipe, Piauí, Mato Grosso, de Goiás, da Bahia, do Maranhão, Paraná e de São Paulo.

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    O potencial de descoberta dos chamados recursos não convencionais de óleo e gás levou o leilão a ser chamado de leilão do gás de xisto (shale gas), em alusão à exploração do shale gas nos Estados Unidos – o termo correto é gás de folhelho. A revolução energética provocada shale gas nos EUA, que reduziu fortemente o preço do insumo, criou a expectativa de um movimento parecido no Brasil.

    “Este é um leilão de gás natural, terra e nova fronteira. Estamos fazendo uma semeadura de uma nova cultura”, disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard mais cedo, lembrando que, há 15, 20 anos encontrar gás era considerado um problema. “Hoje o gás já representa 10% da matriz energética, está crescendo e é importante para o Brasil”.

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    Pé atrás – Apesar da expectativa criada em torno da concorrência, uma série de incertezas do ponto de vista comercial, ambiental e regulatório afastou investidores. Um desses pontos diz respeito à técnica usada para exploração dos recursos não convencionais. O procedimento de fraturamento do solo usa a injeção de água misturada a produtos químicos, gerando risco de contaminação dos lençóis freáticos. A técnica de fraturamento hidráulico não é regulamentada no Brasil.

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    Além disso, estudo produzido por órgãos do governo concluiu que alguns blocos se sobrepõem a unidades de conservações ambientais e a reservatórios de hidrelétricas, além de estarem próximos de áreas indígenas.

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    Pelo lado comercial, a venda de gás para a geração de energia elétrica é vista como a melhor opção para monetizar as reservas a serem descobertas, já que os blocos estarão localizados longe dos principais gasodutos do país. Com a termoelétrica construída na boca do poço, os investidores podem tirar vantagem da alta capilaridade da rede de transmissão de energia elétrica. O risco desse plano é que as térmicas a gás não têm sido bem-sucedidas nos leilões de energia do governo, perdendo muito espaço para eólicas.

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    “O movimento da ANP é correto, mas não é o melhor momento para realizar a licitação”, disse o presidente do Conselho de Administração da consultoria Gas Energy, Marco Tavares. Das 21 empresas qualificadas para o leilão, 12 apresentaram garantias. Na lista, há gigantes como Petrobras, Shell e Total.

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    (com Estadão Conteúdo)

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