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REPERCUSSÃO-Copom corta Selic em 0,5 ponto, para 11,50% ao ano

SÃO PAULO (Reuters) – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 11,50 por cento ao ano. No comunicado que se seguiu à decisão, o BC informou que “um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência […]

Por Da Redação
19 out 2011, 19h30
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  • SÃO PAULO (Reuters) – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 11,50 por cento ao ano.

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    No comunicado que se seguiu à decisão, o BC informou que “um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012”.

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    Veja abaixo comentários de profissionais do mercado sobre a decisão:

    CARLOS THADEU DE FREITAS, EX-DIRETOR DE POLÍTICA MONETÁRIA DO BC E ECONOMISTA-CHEFE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO:

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    “O Banco Central está colocando o pé no freio devagar. O BC disse no comunicado que o corte é consistente com a meta da inflação no ano que vem, mas na verdade entendo que o BC está querendo pelo menos reduzir a inflação no ano que vem, já que trazer à meta será muito difícil.

    O BC quer diminuir a inflação, mas sem prejudicar a atividade.

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    Se o quadro internacional continuar do jeito que está, o BC deve novamente cortar a Selic em 0,5 ponto na próxima reunião. Apenas uma ruptura justificaria um corte mais forte.”

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    RICARDO DENADAI, ECONOMISTA, SANTANDER ASSET MANAGEMENT:

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    “A decisão veio dentro do script. O mercado tinha chegado a cogitar aceleração do corte, mas houve esforço grande do BC de vir a público e mencionar que o cenário estava em linha com o esperado. O comunicado mais enxuto dá certa tranquilidade com respeito ao ritmo dos ajustes.

    Duas variáveis caminham de acordo com o BC: o cenário internacional pior e a percepção de mais desaceleração da atividade doméstica. Mas a inflação ainda não está agradando. Últimos índices ainda foram ruins e as expectativas para 2012 estão piorando.”

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    EDUARDO VELHO, ECONOMISTA-CHEFE, PROSPER CORRETORA:

    “Independentemente da inflação, ele vai continuar derrubando o juro. O BC sugere acreditar que a probabilidade de a inflação convergir para a meta em 2012 vai aumentar, o que não significa necessariamente que ela vai de fato ficar em 4,5 por cento no ano que vem. Parece que ele está alargando um pouco o período para a convergência.

    No mercado de DI, a curva curta não deve alterar quase nada, porque já estava projetando uma queda de 0,5 ponto. Mas as curvas média e longa podem recuperar um pouco de prêmio, já que o BC foi menos alarmista com o cenário internacional.”

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    MAURICIO ROSAL, ECONOMISTA, RAYMOND JAMES:

    “Houve uma grande transparência com a mensagem. Mais que qualquer coisa, eles reforçaram a mensagem que estava no Relatório (Trimestral de Inflação) de ajuste moderado.

    A decisão também foi unânime, como uma indicação que a própria comunicação do Banco Central à frente pode se tornar mais coesa. O que eles insinuam é que o caminho não deve ser curto não. Eles estão do início para o meio (do processo).”

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    EQUIPE DE ANALISTAS, LCA CONSULTORES:

    “O desfecho da reunião e o comunicado de política monetária … parecem reforçar nossa percepção de que o ajuste da taxa básica de juros continuará a ser promovido a passos de 50 pontos-base (desde que o ambiente internacional não sofra aguda deterioração adicional).”

    CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI):

    “A nova redução em 0,5 ponto da taxa Selic mantém a coerência do Banco Central. A decisão do Copom é acertada e vem em linha com as preocupações crescentes sobre o agravamento da crise econômica mundial e seus efeitos na expansão da economia brasileira…

    “Contudo, não se pode deixar de acompanhar o cenário inflacionário e o compromisso com a meta de inflação para 2012. Dessa forma, (a CNI) espera uma atuação mais forte da política fiscal, pelo controle estrito da expansão dos gastos públicos.”

    (Reportagem de José de Castro, Luciana Lopez e Aluísio Alves)

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