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Previdência: Presidente da Câmara admite adiar votação da reforma

O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que o governo não tem hoje votos suficientes para aprovação, e considera dar prazo maior para articulações

Por Da redação
21 abr 2017, 17h28
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  • Em função da forte resistência no Congresso ao texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já admite adiar a votação inicialmente prevista para o dia 8 de maio. “Se possível vamos votar a matéria no dia 8 de maio, se não for possível, a partir do dia 15”, disse ele nesta sexta-feira em Foz do Iguaçu (PR), onde participa de evento empresarial.

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    Apesar de assumir que o governo não tem hoje votos suficientes para garantir a aprovação, Maia disse que não se trata de um adiamento. Segundo ele, trata-se de um “aprofundamento na articulação” junto às bancadas para uma melhor compreensão do texto entregue nesta semana pelo relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA). “Não haverá adiamento, haverá articulação. E a votação quando estivermos a clareza da vitória. Essa não é uma matéria qualquer, que a gente pode perder no mérito. É uma matéria que é o coração do Brasil”, disse.

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    Segundo o presidente, ainda há na cabeça dos deputados e da população uma “contaminação” do texto original. “Houve a interpretação equivocada de que os pobres estavam prejudicados, e não estavam porque a vinculação do salário mínimo nunca saiu”, considerou.

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    Responsável pela articulação do Planalto junto ao Congresso, o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), descarta o termo “adiamento”, mas admite que há necessidade de uma discussão mais aprofundada do texto. “É preciso maturar melhor a discussão de um texto complexo que foi entregue nesta semana.”

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    Em seu discurso, Imbassahy disse que o texto original tinha uma previsão de economia de 830 bilhões de reais em 10 anos, o que seria “duro de roer”. “Tinha coisas ali que era realmente difícil de conseguir o voto do parlamentar”, avaliou. Segundo ele, se aprovado o texto do jeito que está, depois das concessões feitas pelo governo no texto original, a economia será de 75% do valor original.

    (Com Estadão Conteúdo)

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