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Premiê grego renuncia e deve convocar novas eleições para setembro

Alexis Tsipras vinha enfrentando rebeliões dentro de seu próprio partido após aprovação de novo pacote de resgate

Por Da Redação
20 ago 2015, 15h11
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  • O premiê da Grécia, Alexis Tsipras, anunciou nesta quinta-feira sua renúncia e propôs a realização de eleições antecipadas. Tsipras afirmou que cabe aos gregos julgarem se ele os representou adequadamente na batalha com credores estrangeiros sobre demandas de austeridade. “Meu mandato de 25 de janeiro venceu. Agora o povo deve se pronunciar. Vocês, com seu voto, decidirão se negociamos bem ou não”, disse Tsipras em mensagem transmitida pela rede de televisão estatal grega.

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    A decisão de Tsipras de retornar às urnas após sete dolorosos meses no poder aprofunda a incerteza política no mesmo dia em que a Grécia começou a receber recursos pelo terceiro programa de resgate por credores internacionais.

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    Mas uma eleição antecipada pode permitir que Tsipras capitalize sobre sua popularidade com eleitores gregos antes que as partes mais austeras do programa comecem a surtir efeito e podem possibilitar que retorne ao poder em uma posição mais forte, sem o peso dos rebeldes antirresgate da esquerda radical do Syriza.

    Em sua página no Twitter, Tsipras afirmou que seu mandato se esgotou, e que agora “o povo soberano da Grécia deve decidir”, referindo-se às novas eleições. “Nesses tempos difíceis, precisamos nos ater ao que mais importa: o país e a democracia”, afirmou.

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    O partido de Tsipras, o Syriza, está profundamente dividido sobre a decisão do primeiro-ministro de chegar a um acordo com os credores internacionais, o que obrigou a Grécia a adotar medidas de austeridade ainda mais duras do que as rejeitadas no plebiscito que ele próprio convocou.

    O ministro de Energia da Grécia, Panos Skurletis, afirmou na manhã desta quinta que as eleições antecipadas se transformaram em uma opção necessária porque o Syriza “perdeu poder e, por extensão, o governo e também por uma questão de legitimidade democrática”.

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    (Da redação)

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