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Portugal e Espanha querem que G20 ajude a aliviar crise na UE

Por Guido Nejamkis e Daniela Desantis ASSUNÇÃO, 29 de outubro (Reuters) – Espanha e Portugal disseram no sábado que a crise da dívida da zona do euro é um problema global e pediram que EUA e outras potências do G20, ajudem a contê-la. O primeiro-ministro Jose Luis Rodriguez Zapatero, encorajou os países do G20 menos […]

Por Da Redação
29 out 2011, 17h53
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  • Por Guido Nejamkis e Daniela Desantis

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    ASSUNÇÃO, 29 de outubro (Reuters) – Espanha e Portugal disseram no sábado que a crise da dívida da zona do euro é um problema global e pediram que EUA e outras potências do G20, ajudem a contê-la.

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    O primeiro-ministro Jose Luis Rodriguez Zapatero, encorajou os países do G20 menos afetados pela crise a fornecer um “plano de socorro urgente” para proteger a economia global.

    O problema da crise da dívida na Europa parece que será o principal tema da cúpula do G20 –grupo das 20 principais economias–, na França, nos dias 3 e 4 de novembro.

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    A reunião em Cannes acontecerá uma semana depois dos líderes da zona do euro terem chegado a um acordo para recapitalizar seus bancos, incrementar o poder de fogo do fundo de resgate da UE e impor perdas pesadas aos credores da dívida grega.

    “Esperamos que esses acordos, junto com os que forem fechados com o G20 no próximo fim de semana, restaurem a confiança necessária para manter a economia em movimento”, disse Zapatero durante a cúpula Ibero-Americana, no Paraguai.

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    “Espero que eles aceitem o desafio na próxima semana. Os EUA têm o seu papel, o Federal Reserve tem o seu papel, todos os bancos centrais dos grandes países têm o seu papel, é claro, China, Brasil, Índia os Europeus e o Japão”, disse ele durante uma coletiva de imprensa.

    “A resposta do G20 tem dois elementos importantes. Primeiro aqueles que estão trabalhando para consolidar a nossa posição fiscal não podem mudar de rumo. Mas os países que têm uma margem para incentivar a atividade econômica, precisam adotar planos de incentivo, urgentes. Caso contrário, a economia global será afetada.”

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    Nos últimos 18 meses, Zapatero fez cortes e implementou reformas, para mostrar como é que Espanha está levando a sério a disciplina fiscal e para evitar uma liquidação da sua dívida, devido a preocupações de que ela precisará de um socorro como o da Grécia.

    O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, disse aos líderes reunidos em Assunção que “a crise não é apenas europeia”.

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    “Essa é uma crise global”, ele disse. “É uma crise que exige de todos nós, seja na Europa, na América Latina ou em qualquer outro continente.”

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    Uma fonte da delegação portuguesa disse que Passos Coelho pediu ao presidente mexicano, Felipe Calderon, para dizer aos membros do G20, que Washington deveria ajudar a resolver a crise, “estimulando o comércio e também com ajuda financeira”.

    “A União Europeia já reagiu à crise. Ela espera encontrar no G20 uma resposta global para a crise que é sistêmica e global”, acrescentou a fonte, que pediu anonimato.

    Os mercados financeiros tiveram forte alta esta semana, depois que os líderes europeus fecharam o acordo sobre a crise, embora analistas tenham alertado rapidamente que os detalhes do resgate ainda podem demorar semanas ou mesmo meses para serem concluídos.

    Portugal está sofrendo uma profunda recessão, uma vez que está implementando medidas de austeridade difíceis.

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