Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Planejamento espera crescimento mais intenso

Por Eduardo Cucolo Brasília – O crescimento da economia brasileira deve acelerar “de forma mais intensa” nos próximos trimestres, como resultado da redução na taxa básica de juros, da elevação da oferta de crédito pelos bancos públicos e das medidas de competitividade anunciadas no Plano Brasil Maior. Essa é a avaliação da Secretaria de Política […]

Por Da Redação
18 Maio 2012, 12h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Eduardo Cucolo

    Publicidade

    Brasília – O crescimento da economia brasileira deve acelerar “de forma mais intensa” nos próximos trimestres, como resultado da redução na taxa básica de juros, da elevação da oferta de crédito pelos bancos públicos e das medidas de competitividade anunciadas no Plano Brasil Maior. Essa é a avaliação da Secretaria de Política Econômica (SPE), divulgada nesta sexta-feira no relatório de revisão do Orçamento de 2012.

    Publicidade

    De acordo com a SPE, a economia “voltou a recuperar o dinamismo já no final do ano passado, acelerando o crescimento, de forma gradual, no 1º trimestre de 2012, visto que diversas medidas de estímulo adotadas pelo Governo brasileiro ainda não afetaram plenamente a atividade econômica.”

    O governo disse ainda que, “face às incertezas sobre o desempenho da economia global”, avaliou que não seria prudente alterar no momento os parâmetros macroeconômicos utilizados na revisão do Orçamento publicada nesta sexta-feira. Em fevereiro, o governo anunciou corte de R$ 35 bilhões nas despesas discricionárias (não obrigatórias) para este ano. Em março, esse valor foi elevado para R$ 35,4 bilhões. Nesta sexta-feira foram liberados gastos no valor de R$ 1,328 bilhão.

    Publicidade

    Aumento da receita e queda na arrecadação

    O governo também anunciou que o aumento na estimativa com receitas de concessões em R$ 3,8 bilhões se deve à previsão de arrecadação com o leilão da internet de quarta geração (4G) e para áreas rurais.

    Publicidade

    Outros R$ 2,4 bilhões se devem à arrecadação maior que a prevista no primeiro trimestre de 2012 na receita de participação especial pela produção de petróleo ou gás natural. Há estimativa de mais R$ 2,1 bilhões devido a receitas próprias, que incluem, por exemplo, adicional de tarifa aeroportuária no valor de R$ 400 milhões.

    Também se destaca nas receitas não administradas previsão de arrecadação R$ 1,2 bilhão maior com, por exemplo, distribuição de conteúdos audiovisuais (Condecine), doações e ingresso de recursos de ressarcimento por operadoras de seguros privados de assistência à saúde.

    Publicidade

    Por outro lado, O governo revisou para baixo a arrecadação de praticamente todos os tributos administrados pela Receita Federal, com destaque para aqueles relacionados à renda, ao lucro das empresas e à produção.

    Continua após a publicidade

    A arrecadação de CSLL, por exemplo, deve ficar R$ 2,4 bilhões menor. Para o imposto sobre a renda, o valor foi revisto em R$ 1,5 bilhão. Para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a projeção de receitas caiu R$ 1,3 bilhão. Também foram revistos para baixo estimativas para Imposto de Importação, IOF, PIS/Cofins e outras receitas administradas.

    Publicidade

    Houve aumento, em valores insignificantes, na previsão de receita com Cide Combustíveis e CPMF.

    Com isso, houve redução de R$ 1,5 bilhão na projeção das transferências para Estados e municípios, principalmente, por conta da receita menor com IPI e IR. A queda não foi maior por conta do aumento na arrecadação com royalties que são repassados.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.