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Piora do cenário político faz Bovespa recuar e dólar subir a R$ 3,20

Ações da Petrobras caíram 6%, com impacto da queda do preço do petróleo e incerteza sobre estatais

Por Da Redação
20 jul 2015, 18h04
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  • A Bovespa abriu a semana no vermelho e renovou a mínima de fechamento desde o final de março, puxada pelo forte declínio nas ações da Petrobras, em meio a queda do petróleo e preocupações com a cena política deteriorada. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 1,38%, a 51.618 pontos. O giro financeiro somava 6,37 bilhões de reais, ajudado pelo volume movimentado no vencimento dos contratos de opções sobre ações, que totalizou 2,05 bilhões de reais.

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    Entre as blue chips, as ações ordinárias Petrobras caíram 6,02% e os bancos também fecharam em baixa (Bradesco PN perdeu 1,81% e Itaú recuou 0,61%). As ações do Banco do Brasil tiveram retração de 2,52% e a Eletrobras, tragada pelo escândalo de corrupção investigado na Lava Jato, também foi penalizada com queda de 2,41%.

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    A Petrobras sofreu hoje com uma tempestade quase perfeita. Não bastasse o clima de incerteza no país, o petróleo perdeu 1,45%, fechando a 50,15 dólares o barril, o menor nível desde 2 de abril. “Os investidores estrangeiros estão com uma posição vendedora muito forte. A instabilidade política contamina todos os papéis ligados ao governo, em especial a Petrobras”, afirma o analista Rapahel Figueredo, da Clear Corretora.

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    Ele lembra que BB está no mesmo barco e também sofre com a notícia de que o Fundo Soberano começou a vender ações do banco, como forma de aumentar a liquidez e possivelmente ajudar no ajuste fiscal do governo.

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    Também influenciado pelo conturbado cenário político, o dólar fechou em leve alta ante o real nesta segunda-feira, pelo terceiro dia seguido. A moeda norte-americana subiu 0,21%, a 3,20 reais na venda, após atingir 3,22 reais na máxima do dia, ainda refletindo as preocupações vistas na sexta-feira, quando a divisa subiu mais de 1% após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), romper com o governo. Com a alta desta sessão, o dólar acumulou valorização de 2,06% desde quinta-feira.

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    No fim de semana, Renan Calheiros elogiou Cunha e classificou o ajuste fiscal proposto pelo Executivo como “tacanho” e “insuficiente”, em vídeo divulgado pela TV Senado. “Não tem nada que nos leve a acreditar numa melhora no curto prazo (para o câmbio)”, disse o especialista em câmbio da Icap Corretora, Italo Abucater.

    A moeda norte-americana tem subido consistentemente nas últimas semanas, em meio a expectativas de que os juros devem subir ainda neste ano nos Estados Unidos, o que pode atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

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    (Com Reuters)

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