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Petrobras rescinde contrato com Galvão e Sinopec no MS

Segundo a estatal, consórcio responsável por construção de fábrica de fertilizantes descumpriu contrato. Fontes ligadas à Galvão Engenharia dizem que dívida é da petroleira

Por Da Redação
19 dez 2014, 12h21
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  • A Petrobras informou que rescindiu o contrato com as empresas envolvidas na construção e montagem de uma fábrica de fertilizantes da estatal em Três Lagoas (MS), na divisa com São Paulo. Segundo a Petrobras, a rescisão ocorreu devido ao descumprimento do contrato por parte do consórcio UFN3, formado pelas empresas Sinopec e Galvão Engenharia, esta última citada na operação Lava Jato. “As tratativas relacionadas à rescisão já foram iniciadas”, comunicou a petroleira.

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    Fontes ligadas à Galvão Engenharia afirmaram que a quebra de contrato é unilateral, já que a companhia apresentou defesa prévia na quinta-feira, dentro do prazo estabelecido. A construtora questiona o pagamento de obras já executadas, e exige o ressarcimento de cerca de 150 milhões de reais.

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    A Petrobras, no entanto, ressaltou que está em dia com todos os seus pagamentos e compromissos previstos no contrato e “está atenta às consequências da inadimplência do Consórcio UFN3 com trabalhadores e fornecedores”.

    Ainda de acordo com a petroleira, as obras de construção da UFN3 encontram-se 82% concluídas e o cronograma está sendo refeito para garantir a conclusão do empreendimento no menor prazo possível. O contrato da obra foi firmado em 2011, no âmbito da diretoria de óleo e gás, à época presidida por Graça Foster, atual presidente de estatal.

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    A unidade, que está orçada em 3,1 bilhões de reais e que pretende ser uma das maiores plantas de fertilizantes nitrogenados do mundo, continua com as obras paralisadas. A entrega do empreendimento, que já tinha sido adiada de setembro de 2014 para junho de 2015, não tem mais prazo para ser cumprida. Com as obras paralisadas, trabalhadores ainda estão no canteiro tentando receber os acertos trabalhistas para voltar para casa. Nesta semana, a Justiça Trabalhista bloqueou 50 milhões de reais em equipamentos instalados no canteiro das obras.

    (Com agência Reuters)

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