A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse nesta quarta-feira que os investimentos da companhia em segurança da informação somam 3,9 bilhões de reais em 2013 e chegarão a 21,2 bilhões de reais até 2017. Em audiência pública da CPI da Espionagem no Senado, Graça afirmou que a Petrobras tem uma política de segurança empresarial que faz parte da rotina da companhia e passa, inclusive, pelo Conselho de Administração da empresa. “A gestão dos bens, das pessoas, das informações e da riqueza que geramos é muito importante”, afirmou.
A presidente da estatal informou que o acesso à rede interna de computadores da companhia é restrito a uma quantidade pequena de especialistas e que a estatal trabalha com prevenção de incidentes. Ela reforçou que os dados da empresa não circulam pela internet e relatou que as informações críticas estão armazenadas com criptografia e têm barreiras físicas. “O acesso se dá por biometria e pesagem, além da existência de câmeras de monitoramento”, afirmou. Mesmo assim, admitiu que a companhia é alvo de ataques cibernéticos.
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Várias das 36 empresas que trabalham na segurança de informação da Petrobras são estrangeiras, sendo 14 delas americanas, além de fornecedores de Israel, da Alemanha, do Japão, entre outros. Além disso, 10 empresas de telecomunicações nacionais e internacionais trabalham com transporte de dados criptografados da estatal entre suas subsidiárias no exterior. As três empresas que fazem a criptografia da Petrobras também são americanas.
“Os dados da Petrobras estão em constante atualização. Se houvesse acesso a grupo de dados imediatos da empresa, logo os mesmos seriam atualizados com informações”, completou, dando a entender que esses dados desviados logo estariam defasados.
(com Estadão Conteúdo)