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Perspectivas para o Brasil melhoraram nos últimos meses, diz FMI

Fundo destaca aumento das exportações da produção industrial e da confiança, mas evita analisar as mudanças do quadro político

Por Da redação
Atualizado em 1 set 2016, 16h04 - Publicado em 1 set 2016, 16h03
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  • As perspectivas para a economia brasileira apresentaram certa melhora nos meses recentes, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) em documento preparatório para a reunião do G-20, o grupo dos países ricos do mundo. O encontro será realizado na China, com a presença do presidente Michel Temer.

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    O relatório do FMI destaca que as exportações brasileiras e a produção industrial têm reagido positivamente à queda do dólar no país e à melhora dos índices de confiança de consumidores e empresários no Brasil, que começa a se recuperar de suas baixas históricas.

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    Em uma entrevista à imprensa nesta quinta-feira, o economista do FMI, Helge Berger, afirmou que países que estavam com situação muito negativa nos últimos trimestres e anos, como Brasil e Rússia, estão mostrando estabilização ou mesmo um “leve movimento” de melhora. Em julho, pela primeira vez desde 2012, o FMI não rebaixou as previsões de crescimento da economia brasileira.

    O documento do FMI evita tocar na questão política brasileira e ressalta que o desempenho dos principais países emergentes tem mostrado diferenças importantes. Enquanto o Brasil e a Rússia seguem em recessão, a Índia continua com forte expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Na Turquia, por sua vez, uma tentativa frustrada de golpe militar ajuda a aumentar a incerteza sobre os rumos do país.

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    O crescimento mundial continua registrando expansão modesta, mesmo com juros muito baixos ou negativos nos países desenvolvidos, ressalta o relatório. Os Estados Unidos, a maior economia do mundo, devem crescer menos do que se esperava no começo de 2016 e a expansão do Japão e da zona do euro mostrou moderação. Já o Reino Unido deve enfrentar forte desaceleração pela frente.

    O balanço de riscos para os rumos da atividade econômica mundial “continuam pendendo para a piora”, segundo o FMI. O documento cita que potenciais ameaças para a expansão mundial incluem a inflação muito baixa em países desenvolvidos, mudanças na economia da China, além de questões geopolíticas, como as incertezas associadas aos rumos do Reino Unido após a saída da União Europeia.

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    PIB mundial

    A economia mundial pode ter em 2017 o sexto ano consecutivo de crescimento abaixo da média de longo prazo, algo só visto no começo dos anos 90, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em comentários enviados à imprensa nesta quinta-feira.

    Lagarde, que embarcou para a China para participar da reunião do G20, aponta uma série de razões para esse fraco desempenho, incluindo os legados não resolvidos da crise de 2008 em países avançados, queda da produtividade e a forte desaceleração de grandes mercados emergentes, como Brasil e Rússia.

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    Em 2016, o PIB mundial deve ter o quinto ano seguido de expansão abaixo da média de longo prazo, de 3,7%. O FMI projeta crescimento de 3,1% para este ano e 3,4% para 2017.

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