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Para Dilma, atrito na OMC não afetará acordo entre União Europeia e Mercosul

Apesar das críticas de países europeus em relação à política industrial brasileira, presidente diz que acordo pode avançar em março

Por Da Redação
25 fev 2014, 12h11
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  • Os questionamentos feitos à Organização Mundial do Comércio (OMC) pela União Europeia (UE) a respeito da política industrial do Brasil não afetarão as negociações para um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a UE. A garantia foi dada pela presidente Dilma Rousseff, após reuniões de cúpula com líderes europeus e com empresários dos dois lados do Atlântico. Por outro lado, não há prazo para que as discussões sejam encerradas e o tratado, celebrado.

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    Dilma disse compreender o desejo de empresários brasileiros de selarem o acordo o mais rápido possível, mas acrescentou que não pode fixar um prazo para o fim das negociações. No domingo, dirigentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmaram em Bruxelas que gostariam de ver o tratado assinado em até sessenta dias, antes das eleições ao Parlamento Europeu, previstas para 22 a 25 de maio. “Não me pareceu que houvesse qualquer obstáculo em função das eleições parlamentares. Nunca nos disseram isso, e nesse sentido é especulação”, argumentou a presidente.

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    Resistência – A presidente afirmou ainda que os europeus resistem em fixar uma data para a assinatura do acordo. “Eles não querem marcar data porque têm de lidar com países mais variados, e a gente tem de ter sensibilidade a isso”, explicou, destacando que um grande avanço pode acontecer em 21 de março, quando acontecem reuniões técnicas de alto nível para debater os termos das propostas a serem apresentadas pelo Mercosul e pela União Europeia.

    Apesar de ser o principal tema da pauta de discussões bilaterais neste momento, o acordo de livre comércio do bloco com o Mercosul não resultou em avanços concretos na cúpula União Europeia-Brasil, realizada na segunda-feira. O otimismo, porém, foi a tônica do discurso de Dilma sobre a perspectiva de um acordo. “Eu nunca vi tão próxima essa possibilidade, tanto da nossa parte – cuja evolução é significativa -, quanto da parte deles. O caminho é o melhor possível, mas feito com cuidado, com cautela”, reiterou.

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    (com Estadão Conteúdo)

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