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PANORAMA2-Bolsas recuam após PIB da Espanha e indicadores fracos

SÃO PAULO, 30 Abr (Reuters) – As preocupações com a economia da Europa, sobretudo com a situação da Espanha, que entrou oficialmente em recessão, voltaram a afetar os mercados nesta segunda-feira, fazendo com que as bolsas internacionais operassem em queda e o dólar se valorizasse ante outra moedas. No mercado local, a agenda segue fraca, […]

Por Da Redação
30 abr 2012, 13h37
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  • SÃO PAULO, 30 Abr (Reuters) – As preocupações com a economia da Europa, sobretudo com a situação da Espanha, que entrou oficialmente em recessão, voltaram a afetar os mercados nesta segunda-feira, fazendo com que as bolsas internacionais operassem em queda e o dólar se valorizasse ante outra moedas.

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    No mercado local, a agenda segue fraca, apenas com a divulgação do relatório Focus e com investidores mantendo a cautela devido ao feriado do Dia do Trabalho, na terça-feira. Boa parte da Europa e da China, entre outros países e regiões, também celebram o Dia do Trabalho em 1º de maio.

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    Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha encolheu 0,3 por cento entre janeiro e março ante o trimestre anterior. Com isso, a economia do país entrou em recessão no primeiro trimestre, após profundos cortes do governo para reduzir o enorme déficit público.

    As ações europeias interromperam rali de quatro sessões seguidas de ganhos, com notícias da recessão na Espanha. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em queda de 0,63 por cento, aos 1.044 pontos.

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    Além dos dados da Espanha, números nos Estados Unidos também não animaram o mercado, já que, apesar de a renda das famílias norte-americanas ter tido a maior alta em três meses em março, os consumidores aumentaram apenas modestamente seus gastos.

    O Departamento do Comércio norte-americano informou que os gastos dos consumidores subiram 0,3 por cento no mês passado, um pouco abaixo da mediana das previsões obtidas em pesquisa da Reuters, e que apontava 0,4 por cento. Considerando a inflação, os gastos subiram 0,1 por cento.

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    Reforçando o cenário mais negativo, a atividade empresarial no Meio-Oeste dos EUA ainda desacelerou mais do que o esperado em abril. O índice do Instituto para Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) caiu para 56,2, ante 62,2 em março, ficando abaixo das expectativas dos economistas, que indicavam 61,0.

    Com os dados trazendo pessimismo e maior aversão ao risco, as bolsas norte-americanas e a Bovespa também recuam, e o dólar se valoriza diante da maioria das moedas. Ante uma cesta de divisas, por exemplo, a moeda tinha alta de 0,14 por cento, às 13h28 (horário de Brasília).

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    Em relação ao real, o movimento do dólar seguia o exterior e a alta era até um pouco maior. O mercado brasileiro ainda continua atento a eventuais atuações do Banco Central, que tem feito leilões de compra da divisa norte-americana esporadicamente e impedido a moeda de cair.

    No entanto, com o dólar já em alta e um volume um pouco mais baixo em função do feriado, operadores acreditam que o BC não deve atuar nesta segunda-feira.

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    Ainda no mercado local, a maioria dos juros futuros permanece em queda ou perto da estabilidade, acompanhando em parte o exterior e com o mercado mantendo a expectativa de que a Selic continuará em trajetória de queda, o que foi reforçado pela ata do Copom, divulgada na quinta-feira passada.

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    Apesar da curva de juros apontar para mais quedas da Selic, no relatório Focus o mercado manteve a expectativa de que a taxa básica de juros deve continuar em 9 por cento ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio.

    O mercado ainda ampliou expectativas para a inflação. As estimativas do Focus apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará este ano em 5,12 por cento, ante os 5,08 por cento presentes no relatório da semana passada. Para o final de 2013, o mercado também ampliou suas projeções para o indicador, passando de 5,50 para 5,53 por cento.

    Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h34 (Brasília) desta segunda-feira:

    CÂMBIO

    O dólar era cotado a 1,8949 real, em alta de 0,42 por cento frente ao fechamento anterior.

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    BOVESPA

    O Ibovespa caía 0,46 por cento, para 61.408 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,8 bilhão de reais.

    ADRs BRASILEIROS

    O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,38 por cento, a 30.949 pontos.

    JUROS <0#2DIJ:>

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    O DI janeiro de 2014 estava em 8,700 por cento ao ano, ante 8,720 por cento no ajuste anterior.

    EURO

    A moeda comum europeia era cotada a 1,3231 dólar, ante 1,3252 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

    GLOBAL 40

    O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, seguia estável, com 132,063 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,054 por cento ao ano.

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    RISCO-PAÍS

    O risco Brasil caía 2 pontos, para 186 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 3 pontos, a 328 pontos-básicos.

    BOLSAS DOS EUA

    O índice Dow Jones caía 0,27 por cento, a 13.192 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 0,49 por cento, a 1.396 pontos, e o Nasdaq perdia 0,67 por cento, aos 3.048 pontos.

    PETRÓLEO

    Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,54 dólar, ou 0,51 por cento, a 104,38 dólares por barril.

    TREASURIES DE 10 ANOS

    O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9190 por cento, frente a 1,936 por cento no fechamento anterior.

    (PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ).(Por Danielle Fonseca; Edição de Frederico Rosas)

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