A operadora de telecomunicações Oi teve prejuízo líquido consolidado de 447 milhões de reais no primeiro trimestre, em desempenho mais fraco que a média esperada pelo mercado e revertendo resultado positivo de 228 milhões de reais obtido um ano antes.
O resultado do primeiro trimestre inclui os impactos contábeis da descontinuação das operações da PT Portugal SGPS desde que o ativo foi colocado à venda, disse a Oi. Nas operações continuadas, a Oi teve prejuízo de 414 milhões de reais.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Oi totalizou 2,011 bilhões de reais no período, uma baixa de 34,6% na comparação anual. A margem Ebitda da Oi recuou no período de 43,3% para 28,6%.
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Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de 342 milhões de reais para a Oi, com Ebitda de 1,97 bilhão.
A Oi terminou março com dívida líquida de 32,56 bilhões de reais, aumento anual de 7,5%, com o caixa recuando 50% na mesma comparação, para cerca de 2,1 bilhões de reais.
Consolidação – O presidente da Oi, Bayard Gontijo, voltou a defender o processo de consolidação do setor no Brasil, mas ponderou que o mercado “tem o seu tempo”, sinalizando que as intensas movimentações do ano passado perderam fôlego nos últimos meses.
O banco BTG Pactual tem um mandato da Oi para explorar alternativas de consolidação. A Oi considera a possibilidade de usar parte dos recursos da venda da Portugal Telecom nesse processo.
(Da redação)