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Obama reforça que classe média não terá impostos maiores

Uma semana depois de ter sido reeleito, o presidente concedeu primeira entrevista coletiva a jornalistas para tentar acalmar o mercado sobre o tema da redução do déficit

Por Da Redação
14 nov 2012, 17h55
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  • Uma semana após a confirmação de que Barack Obama estará à frente da maior economia do mundo por mais quatro anos, o presidente reeleito falou pela primeira vez a jornalistas na tarde desta quarta-feira. Além de temas como o escândalo da CIA, a política para imigrantes e aquecimento global, Obama voltou a tratar sobre o maior entrave para a recuperação da economia americana: o chamado “abismo fiscal” (veja quadro explicativo).

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    Na última sexta-feira, Obama fez um breve pronunciamento para discutir as dificuldades em se reduzir o déficit americano e o aumento de impostos para o mais ricos – tema que vem sendo discutido desde a campanha eleitoral. Em sua fala na tarde desta quarta, o presidente reeleito reforçou os pontos abordados no final da semana passada: disse estar aberto para ouvir sugestões da população e terá como meta reduzir o déficit sem aumentar impostos da classe média do país.

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    A primeira pergunta sobre a situação economica do país foi feita pela jornalista da rede de televisão CNN Jessica Yelling. Em tom de cobrança, ela perguntou como a população americana poderia confiar em Obama se há dois anos ele havia prometido que estenderia os cortes de impostos da Era Bush, mas agora quer suspendê-los. Um pouco embaraçado, Obama disse que há dois anos a situação econômica era outra. Ele reforçou que seu governo não apenas promoveu cortes na carga tributária, mas tomou uma série de medidas que foram boas para a economia do país e que tiveram como resultado, por exemplo, o aumento do emprego nos últimos dois anos e meio.

    Em sua resposta, o presidente reforçou ainda que o país “não se pode dar ao luxo de estender os cortes de impostos aos ricos” – mas uma certeza é que os tributos pagos pela classe média não podem ser aumentados.

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    Obama disse ainda que o passo mais importante a ser dado neste momento é criar um acordo que ajude a economia, crie empregos, dê certezas aos consumidores – o que significa dar segurança aos negócios e garantir que haverá consumidores nas festas de final de ano. Segundo ele, 98% dos cidadãos americanos não verão seus impostos crescerem e grande parte dos negócios também não vão perceber esse aumento. O presidente afirmou ainda que, com essas medidas em prática, metade do abismo fiscal será removida.

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    Disputa eleitoral – Durante sua fala, Obama não deixou de citar seu adversário nas últimas eleições. “Se tem uma coisa que todos sabem é que uma grande diferença entre mim e Romney é que, quando se tratava de redução de déficit, eu argumentava para uma aproximação balanceada e responsável. E parte disso inclui ter a certeza de que os americanos mais ricos paguem um pouco mais”.

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    Ainda sobre a disputa, Obama disse que acredita que todos os eleitores entenderam que esse era um debate importante e que a maioria concordava com ele, mas que o número de pessoas que estava de acordo com sua opinião era maior do que seus eleitores.

    O presidente encerrou a discussão sobre “abismo fiscal” dizendo que está aberto a ideias e que não quer apenas “bater com a porta na cara das pessoas”. Obama acrescentou também que está lidando com esse tema há dois anos e que o conhece muito bem.

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