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Obama pede que americanos pressionem Congresso por solução para abismo fiscal

Presidente reeleito dos Estados Unidos conclama deputados e senadores a encontrarem uma solução urgente para o déficit público do país

Por Naiara Infante Bertão
9 nov 2012, 15h50

“Estou aberto a novas ideias e disposto a resolver o desafio fiscal”, disse o presidente dos Estados Unidos

Em um rápido pronunciamento nesta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo à população. Ele exortou os eleitores a pressionar os congressistas de seus estados para que encontrem uma solução urgente para a crise fiscal por que passa o país. O democrata, que foi reeleito nesta terça-feira, lembrou os americanos que o chamado “abismo fiscal” (veja quadro explicativo) se aproxima.

Segundo Obama, se o Congresso não entrar em um consenso no tocante a medidas urgentes que precisam ser feitas para conter o gigantesco rombo fiscal do país, um amplo programa de corte de gastos e aumentos de impostos – no valor de aproximadamente 665 bilhões de dólares em 2013 – entrará em vigor já em 1º de janeiro. “Precisamos reduzir o déficit (fiscal) de maneira responsável. Nosso trabalho aqui é urgente. Nosso prazo está acabando e isso é ruim para a economia e a classe média”, disse em discurso na Casa Branca, em Washington.

O presidente destacou ainda a necessidade de republicanos e democratas unirem-se em apoio a decisões sobre elevação de tributos – medida que ele apoia, mas que encontra nos republicanos uma oposição ferrenha à medida – e de redução de gastos públicos. “Ambas as partes precisam fazer mais. Estou aberto a novas ideias e disposto a resolver o desafio fiscal”, afirmou.

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No ano fiscal de 2012, que foi de 1º de outubro de 2011 a 30 de setembro deste ano, o déficit americano superou pelo quarto ano seguido o patamar de 1 trilhão de dólares.

Obama destacou ainda que, ao elegê-lo novamente, os americanos apostaram em sua proposta para a economia. “Americanos pediram atitudes. A recuperação da recessão, o aumento do emprego e o crescimento econômico estão nos planos e estiveram em nossa campanha”, falou.

Ele também disse que os Estados Unidos precisam melhorar a competitividade da indústria, garantir a sobrevivência de pequenos negócios, dar educação e treinamento à população em conformidade com que as companhias procuram, investir em pesquisa tecnológica e atrair novas empresas – além de não perder as suas para outros países, como, por exemplo, a China.

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Postura republicana – O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, o republicano John Boehner, disse que cabe ao presidente Obama liderar os esforços para evitar o “abismo fiscal” no fim do ano.

Em pronunciamento a jornalistas, ele manteve sua posição contrária à elevação de impostos para os mais ricos. “Pode-se obter receitas ao consertar nosso problemático sistema tributário, fazendo nossa economia andar novamente e colocando mais norte-americanos de volta ao trabalho”, disse o líder republicano.

Boehner falou pouco antes de Obama fazer suas primeiras declarações públicas desde que conquistou a reeleição contra o republicano Mitt Romney. “Tenho esperanças de que conversas produtivas começarão em breve”, disse o congressista.

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(com agência Reuters)

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