Afinal, o que querem os contratantes? A crise econômica é severa e o país tem hoje 12 milhões de desempregados, mas, ainda assim, muitas empresas reclamam da falta de mão de obra.
Para tentar achar pistas do que explica o fenômeno que alia alto desemprego com dificuldade para preencher vagas, o site de VEJA levou a 30 altos executivos, de empresas de diferentes portes e setores, um conjunto de quinze perguntas que, em outras circunstâncias, gerariam respostas apenas protocolares. Eles contratariam uma mulher grávida? Um ex-presidiário? Uma pessoa que passou por tratamento contra dependência química? Os entrevistados não fugiram de nenhuma questão.
Para assegurar a sinceridade dos participantes, as respostas foram dadas de forma anônima. O resultado da enquete mostra que, anulado o filtro politicamente correto, às vezes os candidatos têm obstáculos a superar na busca por um emprego que nem desconfiam. O levantamento foi realizado entre os dias 16 e 27 de dezembro.
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