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O importante recado do novo presidente da Petrobras para Bolsonaro

José Mauro Ferreira Coelho tomou posse nesta quinta-feira, 14, agradecendo ao presidente, mas defendendo a atual política de preços da estatal

Por Luana Zanobia Atualizado em 17 abr 2022, 08h33 - Publicado em 14 abr 2022, 16h26
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  • Após o troca-troca promovido pelo governo Bolsonaro na Petrobras, incluindo uma desistência para assumir o comando da estatal, finalmente o mercado teve os ânimos acalmados com a oficialização da indicação de José Mauro Ferreira Coelho, que tomou posse nesta quinta-feira, 14. Em sua primeira fala como chefe da companhia, Coelho fez questão de agradecer a Bolsonaro pela indicação, mas deixou um recado importante que pode ser endereçado ao presidente: o quanto considera importante a política de preços da estatal.

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    “Entendamos que a prática de preços de mercado é condição necessária para criação de um ambiente de negócios competitivo, para atração de investimento, de novos agentes econômicos, para expansão da infraestrutura do país e para a garantia do abastecimento. Tal cenário leva ao aumento da concorrência com benefícios para o consumidor brasileiro, entretanto, não podemos nos esquecer da nossa responsabilidade social”, disse, durante seu discurso de posse.

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    Márcio Andrade Weber, eleito presidente do Conselho de Administração da Petrobras, disse que “os desafios que Coelho terá pela frente serão grandes e complexos, entretanto, seu currículo e experiência na indústria de óleo e gás o credencia de forma destacada para assumir o comando da empresa”.

    José Mauro Coelho vai assumir a empresa no lugar de Joaquim Silva e Luna, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro após descontentamento com a alta do preço dos combustíveis. Coelho é a segunda indicação de Bolsonaro após a demissão do general. Anteriormente, ele havia indicado o economista Adriano Pires, que acabou declinando por alegar “conflito de interesses” entre a presidência da companhia e o seu trabalho no Centro Brasileiro de Infraestrutura, sua consultoria.

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    O indicado pelo presidente Bolsonaro é visto com otimismo pelo mercado. Ele acumula um currículo extenso no setor. Antes de atuar como secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, passou 13 anos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal vinculada à pasta do governo, na qual ocupou a direção por quatro anos. As ações da Petrobras também estão reagindo bem ao novo nome. Até antes de assumir o atual cargo, era presidente do conselho de administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA).

    A nomeação é vista agora como uma escolha mais técnica e menos política. Embora a indicação anterior do economista Adriano Pires também agradasse ao mercado, o nome do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para presidir o conselho de administração da estatal não era bem visto e explicitava uma manobra política. O novo indicado para presidir o conselho é Márcio Andrade Weber, que já é membro do conselho da estatal.

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