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Nova proposta de Hollande para taxar ricos irrita empresários

Na quinta-feira à noite, o presidente francês apresentou uma nova versão de seu plano para taxar os mais ricos. Agora a proposta é que as empresas paguem os tributos e não as pessoas

Por Da Redação
29 mar 2013, 16h23
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  • Na noite de quinta-feira o presidente socialista da França, François Hollande, ressuscitou a proposta de um superimposto de 75% sobre os salários milionários do país. Contudo, seu plano de transferir o ônus dos indivíduos para as empresas causou pouco entusiasmo dos parlamentares, inclusive os de esquerda, e desagradou fortemente os líderes empresariais. A diferença desta nova proposta para a anterior, que foi barrada pelo Conselho Constitucional do país, é que a alíquota tributária de 75% sobre rendimentos superiores a 1 milhão de euros por ano agora afete as empresas, não os indivíduos.

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    Com o novo plano ele quer obrigar os mais ricos a ajudarem a tirar a França da crise. Mas, além de o imposto reforçar a impressão de que Hollande é contra as empresas, a nova versão da proposta ainda projeta a geração de menos receita ao governo do que na versão anterior, que arrecadaria cerca de 200 milhões de euros (260 milhões de dólares) ao ano de cerca de 1.500 milionários franceses. “Não entendo o pensamento do presidente”, disse Laurence Parisot, diretor da entidade empresarial Medef, qualificando a nova versão do superimposto como “um golpe ao setor empresarial.”

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    Em 29 de dezembro do ano passado, o Conselho Constitucional francês, principal instância do Judiciário, anulou o imposto de 75% para os rendimentos superiores a um milhão de euros por dois anos, aprovado pelo governo de esquerda de Hollande. Isso aconteceu logo depois de o ator francês Gérard Depardieu se mudar para a Bélgica para pagar menos impostos. Na ocasião, o primeiro-ministro do país, Jean-Marc Ayrault, anunciara que o governo ia propor um novo dispositivo para poder aplicar o imposto.

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    Durante o Fórum Econômico de Davos, onde se reuniu com a elite empresarial do mundo em fevereiro, o ministro francês das Finanças, Pierre Moscovici, apresentou novamente a ideia do “super imposto”, explicando os objetivos desta tributação “excepcional” e enfatizando sua natureza transitória.

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