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No topo do mundo, Anitta amarga perda no Nubank

Anitta é integrante do conselho de administração do banco digital e uma das apostas para 'envolver' investidores; no entanto, ações caíram 21% desde o IPO

Por Luana Zanobia Atualizado em 9 abr 2022, 11h59 - Publicado em 5 abr 2022, 12h12
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  • Anitta despontou nos últimos dias liderando as paradas mundiais. A cantora foi a primeira brasileira a alcançar o primeiro lugar no Spotify e, agora, a figurar no topo do Billboard Global, ranking semanal das músicas mais tocadas no mundo. Com a carreira artística indo de vento em popa, o seu lado empresarial como conselheira ainda não tem surtido o estouro esperado nas ações do Nubank. Com a canção que envolveu o mundo, Anitta precisará envolver também os investidores a continuar apostando no Nubank — tarefa essa que não será fácil tendo em vista as dificuldades das ações do banco nos últimos meses.

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    Os papéis do Nubank já acumulam uma desvalorização de 21,88% em quase quatro meses desde a abertura de capital, em dezembro do ano passado. Nesse período, fecharam no vermelho em 37 dias. Na última sexta-feira, 25, quando Anitta chegou ao Top 1 do Spotify, as ações do Nubank estavam despencando. Naquele dia histórico e inédito para a música brasileira, os papéis do banco digital encerraram o pregão com queda de 2,45%. Há dois dias, os papéis voltaram a reagir e encerraram em alta, mas voltaram a ser negociados em queda nesta manhã.

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    A popularidade da cantora foi uma grande aposta do Nubank para alavancar os negócios. A cantora teve papel essencial na estratégia de dupla listagem da empresa, com ações negociadas na Nyse e na bolsa brasileira, a B3, por meio de BDRs (papéis que representam no Brasil as ações negociadas nos Estados Unidos). No ano, os BDRs também já acumulam perdas de 28,99%.

    O banco, fundado em 2013 pelo colombiano David Vélez, pela brasileira Cristina Junqueira e pelo americano Edward Wible, foi avaliado em 41,5 bilhões de dólares na estreia da abertura de capital, o que fez dele o banco mais valioso da América Latina, posto que já perdeu, avaliado agora em 37,1 bilhões de dólares. O Nubank conta hoje com 48 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia, e se tornou o maior banco digital do mundo ao desburocratizar e facilitar o acesso das pessoas ao sistema financeiro. Apesar de ter sido inovador nas soluções tecnológicas e nas ofertas aos clientes, como dar isenção de taxas, hoje o modelo de negócios é replicado pelos rivais, trazendo uma forte concorrência.

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