Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Não fizemos nada de ilegal ou imoral’, diz Marcelo Odebrecht

Executivo afirmou se "sentir irritado" com críticas sobre empréstimos recebidos do BNDES para obras em Cuba e em Angola

Por Da Redação
15 jun 2015, 17h34
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, se queixou nesta segunda-feira das críticas ao financiamento de obras de infraestrutura no exterior pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em especial para os trabalhos executados em Cuba, Venezuela e Angola. “Não fizemos nada de ilegal ou imoral. Estou irritado por estarmos na linha de fogo do embate político”, afirmou o executivo, que partipava de um seminário sobre exportações em São Paulo.

    Publicidade

    Segundo o BNDES, que passou a divulgar em seu site detalhes sobre as operações no exterior, as obras executadas pela Odebrecht receberam 70% do crédito ofertado pelo banco para obras no exterior, o equivalente a 8,2 bilhões de dólares. Os juros das operações variaram de 2,87% a 8,61% ao ano e os prazos de pagamento, de 120 a 186 meses – condições melhores do que as praticadas em operações no Brasil. “Revelaram que o BNDES nos emprestou 8 bilhões de dólares. É pouco, pois trouxemos 20 bilhões de dólares para o Brasil”, rebateu Odebrecht.

    Publicidade

    LEIA TAMBÉM:

    Financiar exportação de serviços é política de Estado, diz Luciano Coutinho

    Publicidade

    O executivo também afirmou que as suspeitas levantadas sobre os contratos que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Odebrecht, que é investigada na Operação Lava Jato, não têm fundamento. “Não se fala de outra coisa nos jornais desde sexta-feira. Sou favorável a que se abram os dados, porque não temos nada a esconder”.

    Continua após a publicidade

    Na sexta-feira passada, reportagem do jornal O Globo revelou que o Itamaraty tentou impedir a divulgação do conteúdo dos contratos, porque eles poderiam causar constrangimento para o ex-presidente. Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores recuou e decidiu divulgar as informações.

    Publicidade

    “O que há de errado em o governo dar o apoio a empresas que atuam no exterior?”, questionou Odebrecht, ressaltando que é a favor da abertura dos dados, inclusive da abertura de uma CPI sobre o tema. Em seguida, no entanto, mudou de ideia, dizendo acreditar que uma investigação no banco poderia interromper as suas atividades. “Eu acho que essa CPI vai acabar paralisando o país”, afirmou.

    Leia também:

    Publicidade

    BNDES cobrou juros ‘de pai para filho’ em 70% dos empréstimos feitos no exterior

    Continua após a publicidade

    As obras mais caras financiadas pelo BNDES no exterior

    Publicidade

    O novo clube do bilhão: quais empresas podem desbancar as enroladas no petrolão

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.