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MP investiga atuação da ANP e CVM no caso OGX, de Eike

Inquérito apura se houve irregularidade nas atuações dos órgãos em favorecimento da petrolífera

Por Da Redação
12 dez 2013, 07h48
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  • O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro abriu inquérito civil público para apurar se houve irregularidades por parte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na fiscalização das atividades da OGX, petroleira do empresário Eike Batista. A investigação analisará a atuação da �xerife� do mercado de capitais e da agência reguladora do petróleo durante o período em que a OGX disparou para o mercado informações sobre suas descobertas e potencial de produção, que se mostraram contrárias aos reais resultados de sua campanha exploratória. O inquérito foi aberto a partir da denúncia de um cidadão, provavelmente um acionista da companhia.

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    O procurador Márcio Barra Lima menciona a �posterior alteração no plano de desenvolvimento da sociedade empresária, com a suspensão da produção em campos de petróleo, antes considerados de elevado potencial exploratório�. Em recuperação judicial, a petroleira está no olho do furacão desde que revelou a intenção de cessar em 2014 a produção do campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, que vinha conduzindo as estimativas otimistas.

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    Acionistas minoritários, que viram o preço da ação da petroleira desabar do pico de 23,27 reais a poucos centavos, acusam a companhia e seu controlador de ter induzido pessoas comuns a investirem na OGX ao publicar centenas de fatos relevantes e comunicados, além de notícias, dando conta do altíssimo potencial de suas descobertas e da declaração de comercialidade (jargão que indica que uma área pesquisada vai virar um campo produtor) de seus blocos.

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    Apesar de estar conduzindo investigações sobre o grupo X, a CVM vem sendo taxada por investidores de negligente, por supostamente não ter agido quando a luz amarela se acendeu sobre a OGX. Uma das críticas é que o regulador não detectou a divulgação excessiva de projeções como promessa de desempenho. Já a ANP saiu com a imagem arranhada por ser a responsável por aprovar os planos de desenvolvimento de campos de petróleo. Também deixou passar as declarações de comercialidade antes que fossem feitos testes de longa duração, capazes de confirmar se o poço teria produção contínua. Segundo a ANP, a declaração de comercialidade é uma decisão unilateral das companhias.

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    Procurada, a agência reguladora disse que �quando for solicitada, a ANP colaborará com a investigação do Ministério Público�. A CVM informou que já prestou todas as informações requeridas no inquérito e que �continua à disposição e em permanente interação com o MPF�. No inquérito, Barra Lima pede informações sobre seis processos em que a CVM investiga a OGX e seus executivos.

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    (com Estadão Conteúdo)

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