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Moody’s adverte sobre cortes na zona do euro caso Grécia deixe o bloco

A agência de classificação Moody’s advertiu nesta sexta-feira que uma saída da Grécia da zona do euro poderá significar cortes da nota de crédito dos países que fazem parte da união monetária, incluindo os que ostentam a classificação máxima, como Alemanha, motor econômico da região. “Os recentes acontecimentos na Espanha e na Grécia poderão implicar […]

Por Thomas Samson
8 jun 2012, 21h39
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  • A agência de classificação Moody’s advertiu nesta sexta-feira que uma saída da Grécia da zona do euro poderá significar cortes da nota de crédito dos países que fazem parte da união monetária, incluindo os que ostentam a classificação máxima, como Alemanha, motor econômico da região.

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    “Os recentes acontecimentos na Espanha e na Grécia poderão implicar em medidas (de degradação) das notas de muitos dos países da zona do euro”, afirmou a Moody’s em comunicado.

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    Especialmente, uma eventual saída da Grécia do bloco econômico europeu poderá provocar pressões suplementares sobre as notas dos países da região, completou a agência.

    O risco da saída da Grécia da zona do euro ameaça particularmente as notas de Chipre (Ba1, com perspectiva negativa), Portugal (Ba3, perspectiva negativa), Irlanda (Ba1, perspectiva negativa), Itália (A3, perspectiva negativa) e Espanha (A3, perspectiva negativa).

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    “A saída da Grécia da zona do euro poderá significar perdas significativas para os investidores de títulos gregos, tanto de forma direta pela conversão como indiretamente, como resultado da grave quebra econômica que ocorreria”, afirmou a Moody’s.

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    “No caso de a Grécia deixar o euro, isso supõe uma ameaça para sua continuidade, pelo que a Moody’s revisaria todas as notas soberanas da área, incluindo as dos países que têm Aaa”, disse a agência.

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    Os países da zona do euro que têm a máxima nota de crédito, segundo a escala da Moody’s, são Alemanha, Áustria, Finlândia, França, Holanda e Luxemburgo.

    Contudo, a agência disse que o resgate do setor bancário espanhol poderá levar a um corte da nota soberana do país devido ao aumento do risco para seus credores.

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    “O problema bancário de Espanha é muito específico e não representa uma fonte importante de contágio para outros países da zona do euro, com exceção da Itália, que também depende cada vez mais do Banco Central Europeu para seu financiamento através dos bancos”.

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