Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Merkel resiste a colocar crescimento antes de reformas

Por Stephen Brown BERLIM, 10 Mai (Reuters) – A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, rejeitou os pedidos de seus oponentes de centro-esquerda no país e na Europa para que haja políticas de estímulo econômico baseadas em novas dívidas, alertando o parlamento nesta quinta-feira de que “crescimento com crédito” só aprofundaria a Europa na crise. Desde […]

Por Da Redação
10 Maio 2012, 12h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Stephen Brown

    Publicidade

    BERLIM, 10 Mai (Reuters) – A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, rejeitou os pedidos de seus oponentes de centro-esquerda no país e na Europa para que haja políticas de estímulo econômico baseadas em novas dívidas, alertando o parlamento nesta quinta-feira de que “crescimento com crédito” só aprofundaria a Europa na crise.

    Publicidade

    Desde a eleição do socialista François Hollande como presidente da França no domingo, Merkel está sendo pressionada para relaxar as medidas de austeridade que, como líder da maior economia da Europa, ela prescreveu como remédio para a crise da dívida da zona do euro.

    Mas a líder de centro-direita da Alemanha afirmou ao Bundestag (câmara baixa do parlamento) que reduzir a dívida e encorajar o crescimento são “pilares gêmeos” da política europeia, em vez de caminhos alternativos.

    Publicidade

    “Crescimento através de reformas estruturais é sensato, importante e necessário. O crescimento com crédito só nos levaria de volta ao início da crise, e é por isso que não deveríamos fazer isso, e não vamos”, disse Merkel, que deve receber a visita de Hollande na próxima semana.

    Continua após a publicidade

    Animados pela vitória de Hollande, a oposição de centro-esquerda da Alemanha pede que um “pacto de crescimento” para a Europa seja acrescentado ao pacto fiscal liderado pela Alemanha para disciplina orçamentária, que foi assinado por 25 países da União Europeia mas ainda precisa ser oficialmente ratificado por muitos parlamentos.

    Publicidade

    Merkel tem insistido desde a vitória de Hollande que não há alternativa aos programas de redução de dívida e déficit atualmente sendo exigidos de países como Grécia em troco de resgates, para que retornem ao crescimento sustentável.

    “Muito foi discutido, dos títulos em euro a alavancagem, tudo isso é considerado como curas milagrosas e depois como insustentável”, disse Merkel ao parlamento. Hollande afirmou pouco antes de sua vitória que quer reabrir a discussão sobre títulos comuns da zona do euro com Berlim.

    Publicidade

    “O único caminho sustentável é aceitar que superar a crise é um processo longo e vigoroso que só terá sucesso se lidarmos com as causas da crise -que são a horrenda dívida e a falta de competitividade de alguns estados da zona do euro”, disse Merkel.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.