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Merkel cutuca Hollande e diz que Europa deve manter pacto

No mesmo dia, o chefe de governo italiano pede "uma coalizão de boa vontade" para propostas concretas em prol do crescimento econômico

Por Da Redação
9 Maio 2012, 10h13
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  • Nem deu tempo ainda de François Hollande tomar posse da presidência da França e ele e Angela Merkel, chanceler alemã, já começam a se estranhar. Nesta quarta-feira, Merkel reiterou que todos devem respeitar a decisão dos países da Zona do Euro com relação às medidas de austeridade fiscal. Para ela, crescimento econômico e finanças sólidas não são contraditórios.

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    O presidente eleito francês, o socialista Hollande, que assumirá o poder em 15 de maio, reclama a renegociação do Pacto de Estabilidade Fiscal assinado no início de março por 25 dos 27 países europeus (com exceção da Grã-Bretanha e da República Tcheca). O acordo limita o déficit público anual a 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Para Hollande, o crescimento econômico deve ser priorizado. Hollande se reunirá com Merkel em Berlim em 16 de maio.

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    Boa vontade – Também nesta quarta-feira, o chefe de governo italiano, o tecnocrata Mario Monti, pediu “uma coalizão de boa vontade” para colocar na mesa propostas concretas para promover o crescimento econômico da União Europeia durante uma reunião na Itália. Os dirigentes europeu farão no dia 23 de maio uma reunião extraordinária para discutir o assunto.

    Os resultados das eleições do último fim de semana na França e na Grécia refletem o descontentamento dos europeus com as medidas de austeridade e os cortes impostos pela maioria dos governos.

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    “Há preocupação, inclusive raiva, já que se criou uma fratura entre as elites, os dirigentes e seus povos. É muito difícil encontrar um bom equilíbrio entre medidas confiáveis para os mercados financeiros e os planos de austeridade”, reconheceu o comissário europeu Michael Barnier à agência AFP.

    Monti solicitou ainda à União Europeia que sejam adotadas novas regras para o cálculo dos déficits públicos, de modo que não sejam levados em conta os investimentos públicos estratégicos que serão aprovados.

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    (Com agência France-Presse)

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