Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Lupatech deixa de pagar dívida de US$ 6,7 milhões no exterior

Dívida se refere ao pagamento de juros sobre bônus emitidos na Bolsa de Luxemburgo. A falha em saldar uma obrigação relativamente pequena é, segundo analistas, um sinal da grave situação de caixa da companhia.

Por Da Redação
12 jul 2013, 13h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Lupatech deu, na quinta-feira, mais uma demonstração do tamanho da crise que vive: a empresa informou ao mercado que não pagou uma dívida de 6,7 milhões de dólares relativa a juros devidos sobre bônus emitidos na Bolsa de Luxemburgo. A falha em saldar uma obrigação relativamente pequena é, segundo analistas, um sinal da grave situação de caixa da companhia.

    Publicidade

    Ao fim do primeiro trimestre, a companhia prestadora de serviços para a indústria de petróleo só contabilizava 21 milhões de reais em caixa, ainda menos do que as magras reservas do quarto trimestre de 2012, de 31,8 milhões de reais. É muito pouco diante das obrigações que a empresa tem pela frente – mais de 700 milhões de reais da dívida total de 1,3 bilhão de reais vencem no curto prazo – e da ausência de perspectiva de melhores resultados operacionais.

    Publicidade

    Segundo os analistas Bruno Piagentini e Marco Aurélio Barbosa, da corretora Coinvalores, não há como a Lupatech seguir no mercado sem receber novos aportes de capital dos sócios. �O backlog (carteira de projetos futuros) não é suficiente para garantir uma melhoria do ponto de vista operacional�, dizem os analistas.

    Neste cenário, a perspectiva é que o bloco de controle – formado por BNDESPar (braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Petros (o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras) e a GP Investimentos – deverá ser acionado novamente. À medida que as dificuldades da Lupatech se amontoaram, os sócios com maior capacidade de investimento foram sendo acionados. A participação do braço de investimentos do BNDES na empresa saltou de 11,4% para 31% entre o fim de 2011 e o primeiro trimestre de 2013.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O problema, de acordo com Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), é que o cenário atual é desfavorável para novos investimentos do banco de fomento no negócio. �A situação econômica mudou, com o país vivendo dificuldades para controlar a inflação e para fechar a conta do superávit primário�, diz o especialista no setor de petróleo. �Com o atual clima político, vai ser mais difícil o BNDES explicar um aporte numa empresa que não está dando certo. É um problema semelhante ao que vive o empresário Eike Batista.�

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.