Os custos dos serviços prestados pela Cielo cresceram 15,3% no ano a ano, para 365,6 milhões de reais
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Custos maiores num cenário de maior concorrência pressionaram a última linha dos resultados da Cielo no terceiro trimestre, ofuscando receitas maiores com transações. A maior empresa de meios de pagamentos eletrônicos do país informou pela manhã que seu lucro líquido de julho a setembro somou 457,6 milhões de reais, uma queda de 6,3% em relação ao mesmo período de 2010. Já o lucro operacional, medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, em inglês) somou 586,5 milhões de reais, recuo de 10,4% na comparação anual. A margem Ebitda cedeu 8 pontos percentuais, para 55,5%.
A Cielo teve receita operacional líquida de 1,056 bilhão de reais no trimestre, montante 2,4% superior ao apurado entre julho e setembro do ano anterior. O faturamento com aluguel cobrado dos lojistas por equipamentos (POS), de 272,3 milhões de reais, caiu 7,9% na comparação anual, embora tenha crescido 2,7% ante o trimestre imediatamente anterior. E as receitas com antecipação de recebíveis, de 159,9 milhões de reais, avançaram 41,2% ante o terceiro trimestre de 2010.
No entanto, seus custos dos serviços prestados cresceram 15,3% no ano a ano, para 365,6 milhões de reais. Além disso, as despesas operacionais dispararam 52,3%o, para 165,8 milhões de reais, em meio a novas contratações de pessoal e gastos maiores com marketing. A empresa disse ter fechado o período com participação de mercado de 57,9%.
(Com Reuters)