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Lucas Papademos é nomeado novo primeiro-ministro grego

Economista substitui George Papandreou com a árdua missão de levar adiante o salvamento da Grécia e sua permanência na zona do euro

Por Da Redação
10 nov 2011, 09h52
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  • Sob pressão dos líderes europeus, os dois maiores partidos gregos chegaram a um acordo nesta quinta-feira sobre quem encabeçará o novo governo de coalizão entre governistas e oposição. Confirmando a preferência, o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, foi anunciado como primeiro-ministro interino da Grécia, após a renúncia de George Papandreou. À frente, Papademos tem o desafio de liderar um governo de coalizão que garanta a ajuda financeira concedida pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional antes que o país vá à bancarrota.

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    O novo governo de coalizão deve durar até o início de fevereiro, mês em que devem acontecer as eleições antecipadas. Sob o comando de Papademos deve votar o orçamento de 2012 e adotar o plano de austeridade acordado na última cúpula da UE para conseguir o empréstimo de 130 bilhões de euros.

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    Papademos tem o enorme desafio de restaurar a ordem econômica e política no país, além de conquistar a liderança de fato junto à população grega. Ainda há desconfianças à respeito de seu poder sobre os líderes dos dois maiores partidos da coalizão: o governista Pasok e o conservador oposicionista Nova Democracia. Sem uma liderança firme, que faça com que os dois maiores partidos superem suas diferenças, o país corre o risco de não conseguir implementar nenhuma decisão até as próximas eleições.

    A seu favor, contam a sua grande experiência na área financeira, sobretudo internacional, e o respeito que impõe nos corredores do poder europeu. No entanto, por ser uma figura apartidária e pouco experiente no executivo grego, pode encontrar dificuldades em lidar com a cena política do país.

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    Currículo – Papademos esteve diretamente envolvido com a adesão da Grécia à zona do euro, em 2001, e com a transição do dracma para o euro quando era presidente do Banco Central da Grécia, em meados da década de 90. O economista conquistou grande notoriedade internacional após assumir a vice-presidência do Banco Central Europeu em 2002. Em 2010, deixou o cargo para atuar como conselheiro de Papandreou, embora ainda lecione em universidades americanas.

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    Papademos estudou física no prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) nos Estados Unidos durante a década de 70. Posteriormente, fez mestrado em Engenharia Elétrica e doutorado em Economia.

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    Queda – Sem avisar ao menos seu ministro das Finanças, no dia 31 de outubro, Papandreou convocou um referendo sobre a ajuda financeira concedida pela UE e pelo FMI, causando pânico nos mercados globais e enfurecendo líderes europeus.

    O partido de oposição Nova Democracia, que sempre foi contra a adoção de medidas de austeridade impostas pelos credores internacionais, passou a exigir a renúncia do premiê e a realização de eleições antecipadas. Sob pressão interna e externa, Papandreou concordou em renunciar, em troca de um novo governo de coalizão. Na sexta-feira, o ex-premiê recebeu um voto de confiança do Parlamento e passou o fim de semana negociando com o líder de oposição, Antonis Samaras, a formação do novo governo.

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