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Leilão de petróleo: União prevê receita de R$ 106 bi, a maior da história

Serão ofertadas nesta quarta-feira quatro áreas do pré-sal na bacia de Santos; estima-se que reservas sejam de até 15 bilhões de barris

Por da Redação
Atualizado em 6 nov 2019, 07h38 - Publicado em 6 nov 2019, 07h00
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  • Projeto elimina a obrigação da Petrobras de atuar em todos os consórcios do pré-sal com pelo menos 30% do investimento e de ser a operadora única em todas as áreassob suspeita
    Megaleilão do excedente da cessão onerosa do pré-sal foi anunciado pelo governo como o maior leilão de óleo e gás já feito no planeta (Agência Petrobras/VEJA)

    O governo brasileiro realiza nesta quarta-feira, 6, a partir das 10h, no Rio de Janeiro, o que pode ser a maior venda de petróleo do mundo. O megaleilão do excedente da cessão onerosa do pré-sal foi anunciado pelo governo como o maior leilão de óleo e gás já feito no planeta, tanto em termos de potencial de exploração como de arrecadação. O governo espera receita de 106,5 bilhões de reais com a oferta de quatro áreas do pré-sal (Búzios, Sépia, Atapu e Itapu) na bacia de Santos. Estima-se que as quatro áreas contenham até 15 bilhões de barris de petróleo – mais do que as reservas da Noruega ou do México.

    Além dos bilhões envolvidos e da gigantesca reserva, o leilão também é crucial para o governo porque trará receitas para os cofres da União, dos estados e dos municípios. O valor esperado é apenas o que será pago em bônus de assinatura. No futuro, as vencedoras ainda terão de pagar outros compromissos bilionários. Um deles é um ressarcimento à União em forma de petróleo. Quem oferecer um volume maior, vencerá a disputa.

    O que está em jogo?

    Para os estrangeiros, é uma chance única de adquirir campos gigantes com resultados comprovados. Para o Brasil, a receita ajudará a abastecer os cofres públicos, a atrair investimentos e levará a Petrobras a reduzir suas dívidas.

    Quem deve participar?

    Ao todo, catorze empresas foram habilitadas para participar da rodada, mas a britânica BP e a francesa Total desistiram. Além da Petrobras, a lista das participantes inclui as americanas Chevron e ExxonMobil, as chinesas CNODC e CNOOC, a colombiana Ecopetrol, a norueguesa Equinor, a portuguesa Petrogal, a malaia Petronas, a QPI, do Catar, a anglo-holandesa Shell e a alemã Wintershall Dea. As empresas devem fazer lances sozinhas e em parcerias.

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    Quais os riscos?

    Especialistas apontam o alto valor do investimento, o convívio de regimes legais diferentes e a necessidade de acordo com a Petrobras como fatores que reduzem a competitividade. Por outro lado, trata-se da maior oferta de reservas de petróleo com possibilidade de produção no curto prazo.

    Como funcionará o leilão?

    As regras do leilão são as mesmas das demais rodadas sob o regime de partilha. Nessa modalidade, o bônus de assinatura é fixo. Vence a empresa ou o consórcio que apresentar o maior porcentual do excedente em óleo para a União. No caso das empresas, “excedente” é o óleo que “sobra” depois que a petroleira descontar o que será usado para pagar o custo de produção e os royalties – ou seja, o óleo que ela vai “lucrar”. Vence, portanto, a empresa que oferecer a maior parcela desse “lucro” ao governo. As ofertas mínimas do percentual foram fixadas em 23,24% para Búzios, 27,88% para Sépia, 26,23% para Atapu e 18,15% para Itapu. A Petrobras já exerceu direitos de preferência para operar em Búzios e Itapu. Por isso, terá uma participação mínima de 30% nessas áreas. A empresa mantém os direitos de operar em toda a área da cessão onerosa, segundo o acordo de 2010.

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