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Juro do cartão de crédito sobe para 414% ao ano em setembro

Taxa é a maior entre todas as modalidades de crédito; juro do cheque especial foi para 263,7% ao ano, segundo dados do Banco Central

Por Da Redação
27 out 2015, 10h49
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  • A taxa média cobrada no rotativo do cartão de crédito teve em setembro mais um aumento e alcançou a marca de 414,3% ao ano, o maior porcentual entre todas as modalidades de crédito. Esse tipo de juro vem subindo desde julho de 2014. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central. Nos últimos doze meses, a alta é de 102,3 pontos porcentuais.

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    Já a taxa média de juros no crédito livre subiu para 46,2% ao ano em setembro. Com esse acréscimo, a taxa volta a ser a maior da série histórica iniciada em março de 2011. Desde o início do ano, em todos os meses a taxa de juros tem batido o recorde do mês anterior. No ano até o mês passado, a taxa subiu 8,9 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 estava em 37,3% ao ano. Em 12 meses até setembro, a alta é de 9,4 pontos porcentuais.

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    Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 61,2% em agosto para 62,3% em setembro, também a maior da série histórica. Para pessoa jurídica, houve elevação para 29,3% de agosto para setembro.

    Cheque especial – Entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque vai para o cheque especial, cuja taxa subiu de 253,2% em agosto para 263,7% ao ano no mês passado. Ao longo de 2015, as taxas cobradas por uma das linhas mais caras que o consumidor pode acessar – perde apenas para o rotativo do cartão de crédito – subiram 62,7 pontos porcentuais.

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    Já para o crédito pessoal, a taxa total caiu para 49,8% em setembro. No caso de consignado, a taxa passou de 27,8% para 27,6% de agosto para setembro e, nas demais linhas, de 119,9% para 118,3%. No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros foram para 25,6%.

    Inadimplência – A taxa de inadimplência no mercado de crédito com recursos livres ficou estável em setembro em 4,9% frente a agosto. Para pessoa física, foi registrado o único aumento nessa comparação, passando de 5,6% para 5,7%. Para as empresas, caiu de 4,2% para 4,1% de um mês para o outro. Desde o início do ano, verifica-se uma certa estabilidade no volume de calote ao sistema financeiro.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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