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IPCA registra deflação em agosto e acumulado em 12 meses fica abaixo do teto da meta

Essa foi a primeira deflação registrada em 14 meses; Inflação acumulada é de 4,24%, uma desaceleração em relação ao mês anterior

Por Larissa Quintino Atualizado em 10 set 2024, 11h47 - Publicado em 10 set 2024, 09h09
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  • (FILES) In this file photo taken on August 25, 2022, a customer pays in cash at an eggs stall at the street market in Sao Paulo, Brazil, on August 25, 2022. - Consumer prices in Brazil grew 0.59% in October, interrupting three consecutive months of deflation, the Brazilian statistics institute (IBGE) said on Thursday November 10, 2022. (Photo by Miguel SCHINCARIOL / AFP)
    Inflação acumulada em 12 meses é de 4,24% (Miguel Schincariol/AFP)

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, variou -0,02% em agosto, queda de 0,40 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando subiu para 0,38%. Essa é a primeira taxa negativa desde junho de 2023, quando o índice registrou queda de 0,08%. O mercado financeiro projetava uma alta de 0,02% do índice em agosto.

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    Segundo os dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira, 10, o resultado foi influenciado pela queda em habitação (-0,51%), após a redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%), e alimentação e bebidas (-0,44%), com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%).

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    No ano, a inflação acumulada é de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%. O acumulado está longe do centro da meta, de 3%, mas dentro do limite, que é de 4,5%. Em julho, o acumulado havia chegado aos 4,5%, aumentado a preocupação do mercado com a pressão inflacionária. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na próxima semana para decidir sobre a taxa de juros. Há um aumento da pressão do mercado por elevação na Selic devido a expectativas desancoradas.

    Resultado

    André Almeida, gerente do IPCA, destaca a mudança de bandeira tarifária da energia como fator preponderante para explicar o resultado de queda do grupo habitação. “A principal influência veio de energia elétrica residencial, com o retorno à bandeira tarifária verde em agosto, onde não há cobrança adicional nas contas de luz, após a mudança para a bandeira amarela em julho”, pontua. Para setembro, entretanto, essa pressão deve voltar. Isso porque a Aneel determinou a bandeira tarifária vermelha 1 para o período, deixando a conta mais cara.

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    No grupo de alimentação e bebidas (-0,44%), a alimentação no domicílio (-0,73%) apresentou o segundo recuo consecutivo, após queda de 1,51% em julho. Foram observadas quedas nos preços da batata-inglesa (-19,04%), do tomate (-16,89%) e da cebola (-16,85%).

    “O principal fator que contribuiu para a queda nos preços foi uma maior oferta desses produtos no mercado por conta de um clima mais ameno no meio do ano, que favorece a produção desses alimentos, com maior ritmo de colheita e intensificação de safra”, destaca Almeida.

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    No lado das altas, destacam-se o mamão (17,58%), a banana-prata (11,37%) e o café moído (3,70%).

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    Já a alimentação fora do domicílio (0,33%) teve variação abaixo da registrada no mês anterior (0,39%). O subitem lanche desacelerou de 0,74% em julho para 0,11% em agosto, enquanto a refeição acelerou de 0,24% para 0,44%.

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    O grupo transportes (0,00%) registrou estabilidade, em grande parte, por movimentos de preços em sentidos opostos em seus principais subitens. Em relação aos combustíveis (0,61%), gás veicular (4,10%), gasolina (0,67%) e óleo diesel (0,37%) apresentaram altas, enquanto o etanol recuou 0,18%. Além disso, as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,93%).

    “A queda no preço das passagens aéreas em agosto pode ser explicada por um movimento contrário ao observado em julho, mês de férias escolares, quando as passagens aéreas são mais demandadas por conta das viagens que as famílias realizam”, explica o gerente da pesquisa.

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