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Investimento em ferrovias investem se mantém inalterado entre 2010 e 2011

Pesquisa da CNT mostra que carga movimentada no país cresceu 16,3% em quatro anos

Por Da Redação
15 dez 2011, 11h02
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  • As concessionárias de ferrovias no Brasil deverão investir um total de 3 bilhões de reais em 2011, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O montante é praticamente equivalente aos 2,9 bilhões de reais investidos em 2010.

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    Segundo essa pesquisa, 65,9% dos clientes usam terminais próprios e 74,2% não possui vagões próprios. Além disso, 76,7% não gostaria de ter vagões próprios. Por outro lado, 94,4% das empresas que contratam as concessionárias têm interesse em investir em obras ferroviárias, como ramais particulares ou terminais. “É natural construir ramais com a linha principal. A indústria petroquímica faz isso, o setor de papel e celulose, o agronegócio. É muito natural que o investimento seja dentro da área de domínio, deixando o material rodante para o operador”, disse o presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça.

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    Segundo a CNT, a metade dos clientes entrevistados disse que usa as ferrovias para transportar mais de 46% da produção. A quantidade de carga transportada nos 13 principais corredores de escoamento do país cresceu de 404,2 milhões de toneladas úteis em 2006 para 470,1 milhões em 2010, o que representa um aumento de 16,3%. Em 2011, a movimentação total de carga teve crescimento de 12,7%.

    A CNT fez 132 entrevistas junto aos clientes mais significativos das ferrovias e apurou que os principais produtos transportados pelas ferrovias são minérios, soja, açúcar e milho. O levantamento mostrou que 60% dos clientes usam o modal há menos de 20 anos. “É uma modalidade de transporte que ressurgiu a partir do processo de concessão” disse o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

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    O principal entrave apontado pelos entrevistados para usar as ferrovias é o custo do frete, citado por 39,4% dos clientes. A falta de vagões especializados foi mencionada por 33,3% deles e a confiabilidade dos prazos por outros 31,1%.

    Atualmente, o sistema ferroviário brasileiro é composto por 30.051 quilômetros de extensão em 12 malhas concedidas, sendo que 11 delas são operadas pele iniciativa privada.

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    (Com Agência Estado e Reuters)

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