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Inflação medida pelo PCE veio “alinhada com as expectativas”, diz Powell

O presidente do Fed afirmou que ainda são necessários mais dados positivos antes do início do corte de juros nos EUA

Por Camila Barros Atualizado em 8 Maio 2024, 12h00 - Publicado em 29 mar 2024, 13h52
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  • O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que os números do PCE divulgados nesta manhã vieram em linha com o esperado. O índice mede a variação mensal da inflação nos EUA e é o mais observado pelo BC americano para a condução de sua política monetária. “É o que esperávamos, e é bom ver algo chegando em linha com as expectativas”, disse Powell. O dirigente esteve nesta sexta-feira, 29, na Conferência de Macroeconomia e Política Monetária, do Federal Reserve Bank de São Francisco.

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    O núcleo do PCE, que exclui os preços de alimentos e energia, subiu 2,8% em 12 meses em fevereiro. O Fed tem a meta de conduzir este número aos 2%.

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    Powell chamou a atenção para a trajetória conturbada da inflação em meses anteriores, destacando que a leitura de janeiro veio bem acima do previsto, depois de uma sequência de sete meses com surpresas positivas. “Durante a segunda metade do ano passado, eu considero que nós tivemos dados bons de inflação. Mas em janeiro deste ano, a leitura foi muito alta. Em fevereiro, a alta foi menor, mas não tão boa quanto as do segundo semestre do ano passado“, disse.

    O dirigente reiterou que o Fomc (comitê de política monetária do Fed) não quer precipitar uma queda de juros antes de ter certeza de que a inflação está caminhando para a meta.”Não seria apropriado reduzir juros até que estejamos confiantes de que a inflação está caminhando consistentemente para os 2%”. Powell disse que, ao determinar a trajetória da política monetária, o banco central precisa ter uma “mão firme”, sempre considerando que a reação da economia aos juros não é imediata.

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    Juros altos

    Powell disse que não acredita que as taxas de juros devem voltar aos níveis historicamente baixos do momento da pandemia, quando se mantiveram em um patamar de 0% a 0,25% por dois anos.

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    “Nossa economia não parece estar sofrendo com o atual nível de taxas. (…) Acredito que as taxas cairão, provavelmente serão mais baixas do que são – pelo menos as taxas de curto prazo”, disse. Mas o dirigente afirmou que ainda é cedo para cravar em qual patamar os juros vão se firmar após o afrouxamento monetário.

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    Recessão?

    Powell afirmou que é improvável que os EUA entrem em uma recessão este ano.“O crescimento está forte, a economia está em um bom lugar. E não há razão para pensar que a economia esteja em recessão ou à beira de uma”, disse. Ainda assim, o dirigente não rejeita por completo a possibilidade de uma crise futura na economia americana.“Se olharmos para a história, não é possível descartar a possibilidade de recessão no longo prazo”, disse Powell.

    Por ora, o mercado tem acreditado na tese de pouso suave, cenário em que o banco central consegue conduzir a inflação à meta sem comprometer a saúde econômica do país.

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