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Incerteza política faz dólar retomar o patamar dos R$ 4

Nervosismo foi alimentado pela notícia de que Congresso adiou para a próxima terça-feira a análise de vetos presidenciais, que têm impacto sobre contas públicas

Por Da Redação
1 out 2015, 17h39
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  • O dólar fechou com alta de cerca de 1% e voltou a 4 reais nesta quinta-feira, com investidores adotando a cautela em meio às incertezas políticas e econômicas do país. No fim da sessão, a moeda avançou 0,93%, a 4 reais na venda. Na mínima da sessão, atingiu 3,93 reais e, na máxima, foi a 4,02 reais. Na quarta-feira, a divisa recuou mais de 2%, reagindo a esperanças de menos tensão entre o Palácio do Planalto e o Congresso, mas ainda marcou em setembro a terceira alta mensal consecutiva.

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    O nervosismo nesta sessão foi alimentado pela notícia de que o Congresso adiou para a próxima terça-feira a análise dos vetos presidenciais, que têm impacto sobre o reequilíbrio das contas públicas. Os atritos entre o Legislativo e o Executivo têm deixado o mercado nervoso, principalmente em meio aos esforços da oposição pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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    “O mercado aqui está muito sensível a qualquer pressão de alta”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. Ele ressaltou que as recentes turbulências financeiras levaram investidores a reduzir suas posições no mercado, o que acentua a volatilidade. “O clima político segue ruim, apesar da reforma de Dilma”, escreveram analistas da Guide Investimentos em nota a clientes, referindo-se à expectativa de que o atual ministro da Defesa, Jaques Wagner, assuma a Casa Civil no lugar de Aloizio Mercadante, com esperanças de suavizar a relação com o Congresso.

    O BC reagiu às turbulências recentes reforçando sua intervenção no câmbio com leilões de venda de dólares com compromisso de recompra, conhecidos como leilões de linha, e de novos swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Neste pregão e no de ontem, no entanto, o Banco Central não fez nenhum leilão de linha. “O BC demonstrou que está monitorando o mercado. Isso dá alguma segurança, mas não resolve todos os problemas políticos e econômicos”, disse o operador de uma corretora nacional.

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    (Com agência Reuters)

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