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Imprensa internacional: a derrocada do ministro ‘mãos de tesoura’

'Financial Times' e 'The Economist' já especulam sobre a possibilidade de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixar o cargo

Por Da Redação
3 set 2015, 14h36
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  • A imprensa internacional repercutiu nesta quinta-feira o enfraquecimento da figura do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na condução das contas públicas do país após o Planalto encaminhar ao Congresso o projeto do Orçamento de 2016 com previsão de déficit. Com o título “Brasil batalha para dar um jeito na crise fiscal”, reportagem do jornal britânico Financial Times destaca que o ministro “tem pouco espaço de manobra” e que o mercado já especula a possibilidade de ele deixar a pasta.

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    “O ministro da Fazenda tem evitado grande parte da culpa por esses erros, mas isso não impediu a especulação renovada sobre se Levy vai ficar no cargo por muito mais tempo”, diz o texto. O artigo ainda explica que o apelido “Edward Mãos de Tesoura”, em referência ao filme dirigido por Tim Burton de 1990, se dá por sua vocação a cortar gastos públicos. Mas o seu trabalho de “policial malvado da economia”, conforme definiu a reportagem, para o qual foi nomeado, tem sido dificultado pela “economia enfraquecida e uma crise política que destruiu a capacidade do governo de aprovar qualquer coisa no Congresso”.

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    Em duas matérias datadas do dia 5 de setembro, quando sai a próxima edição impressa da revista, a britânica The Economist criticou fortemente o anúncio do Orçamento de 2016 com rombo de 30,5 bilhões de reais. “A maioria dos países recorre aos déficits. E quando ocorrem as recessões, soltar as cordas das contas públicas faz sentido para muitos deles. Mas o Brasil não é a maioria dos países. Sua economia está em apuros e a sua credibilidade fiscal está se desintegrando rapidamente”, diz o primeiro parágrafo do texto intitulado de “Tudo em queda”.

    Em outra matéria da mesma edição, cujo título é “Tempos desesperados, movimentos desesperados”, o ministro Levy é citado como a pessoa indicada para “fazer lobby pelo corte de gastos” e por ser uma figura “reconfortante para o mercado”. Segundo o artigo, a presidente Dilma Rousseff enfraqueceu o ministro ao encaminhar o orçamento deficitário. No entanto, a revista atribui também a culpa pelas dificuldades econômicas do Brasil ao Congresso, que tem “podado a maioria das boas ideias de Levy”.

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    A Economist também nota que Dilma não tem conseguido entregar bons resultados econômicos desde 2010 e que muitos atribuíam os problemas ao ex-ministro Guido Mantega. “Substituí-lo por Levy era supostamente para corrigir esse problema; essa perda de prestígio é um mau presságio”.

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