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Importação desacelera na China, pedindo mais estímulos

PEQUIM, 10 Jan (Reuters) – As exportações e as importações da China tiveram em dezembro o menor crescimento em mais de dois anos, com redução na demanda externa e doméstica, segundo dados divulgados nesta terça-feira, reforçando expectativas por mais medidas do governo para estimular a economia. O crescimento anual de 13,4 por cento registrado nas […]

Por Da Redação
10 jan 2012, 10h08
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  • PEQUIM, 10 Jan (Reuters) – As exportações e as importações da China tiveram em dezembro o menor crescimento em mais de dois anos, com redução na demanda externa e doméstica, segundo dados divulgados nesta terça-feira, reforçando expectativas por mais medidas do governo para estimular a economia.

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    O crescimento anual de 13,4 por cento registrado nas exportações ficou em linha com as previsões, mas foi o menor desde novembro de 2009, quando desconsiderada a distorção causada em fevereiro pelos feriados do Ano-Novo Lunar.

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    No entanto, o que prendeu a atenção dos investidores foi uma grande surpresa negativa nas importações, que cresceram apenas 11,8 por cento na comparação anual, a menor taxa em 26 meses. Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 17 por cento.

    Apesar da redução nas taxas de crescimento, o valor total das importações e exportações da China terminou 2011 na máxima recorde de 3,6 trilhões de dólares. Mas o superávit comercial caiu a 155 bilhões de dólares, a menor quantia em três anos, contra 183,1 bilhões em 2010.

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    Os dados sobre o comércio em dezembro são essenciais para uma série de indicadores que serão divulgados nas próximas duas semanas, inclusive o Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos três meses de 2011, que deve mostrar que a segunda maior economia do mundo sofreu o pior trimestre em dois anos e meio.

    O esfriamento da demanda doméstica revelado pelos dados também complica os planos do governo do Partido Comunista para reequilibrar a economia em direção a uma demanda interna maior e uma maior importação por parte dos consumidores.

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    Para compensar a baixa procura vinda dos Estados Unidos e da Europa, os dois maiores mercados de exportação da China, Pequim cortou o depósito compulsório dos bancos em 0,50 ponto percentual em novembro, para 21 por cento. Foi a primeira redução do tipo em três anos, para incentivar as linhas de crédito corporativo.

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    De fato, dados publicados no domingo mostraram que a oferta monetária M2 teve a maior expansão em quatro meses em dezembro, sugerindo que Pequim está injetando dinheiro no sistema financeiro para melhorar as condições de crédito e estimular a economia.

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    De acordo com uma pesquisa da Reuters, a China pode baixar o depósito compulsório em mais 2 pontos em 2012, mas um corte na taxa básica de juros só é provável se o crescimento econômico cair abaixo de 8 por cento.

    (Por Koh Gui Qing; reportagem adicional de equipe de economia de Pequim)

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