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Ibovespa perde os 57 mil pontos e fica negativo no ano

Pressionado pelo cenário externo ruim e pela queda das ações das principais empresas cotadas, índice fechou o dia em baixa de 1,83%

Por Da Redação
4 set 2012, 19h47
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  • Não faltaram motivos para levar a Bovespa a cair abaixo do patamar dos 57 mil pontos nesta terça-feira. Se o cenário externo não aliviou, as ações de peso do Ibovespa, como Petrobras, Vale, siderúrgicas e bancos, muito menos. A Vale foi a que apresentou pior desempenho, com recuo de 3%. Diante disso, o Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 1,83%, aos 56.233,90 pontos – o menor nível desde 31 de julho. Durante o dia, o principal índice da bolsa brasileira oscilou na faixa entre 56.203 pontos (-1,88%), na mínima, e 57.272 pontos (-0,02%), na máxima do dia.

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    Com o resultado, a Bolsa zerou os ganhos em 2012 e passa a registrar queda de 0,92% no ano. Em setembro, o índice acumula perda de 1,45%. O giro financeiro desta terça-feira somou 5,974 bilhões de reais.

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    Enquanto as reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, e do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve), no dia 13, não acontecem, aumenta a aversão ao risco dos investidores no mercado local. Esse excesso de temor contribui para que qualquer notícia de viés negativo seja vista como motivo para saída massiva dos valores mobiliários.

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    “Enquanto os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa não sinalizam com nenhuma ajuda, qualquer coisa pesa muito. As notícias ruins ganham uma proporção um pouco maior”, explicou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos. Após a perda do importante patamar dos 56.400 pontos nesta terça-feira, sua equipe vê nos 55.500 o próximo suporte do índice.

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    Ainda pressionada pela queda contínua do preço do minério de ferro no mercado internacional, a Vale viu seus papéis ON e PNA recuarem 3,28% e 2,93%, respectivamente. Somado a isso, a mineradora anunciou que constituiu provisão de 1,1 bilhão de reais para cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecida como royalty da mineração, alterando para “provável” o prognóstico de perda da tese de dedução de transporte da base de cálculo da CFEM.

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    O setor siderúrgico, que tem suas receitas atreladas ao preço do minério de ferro, também penou, com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) caindo 4,97% – quinta maior perda do Ibovespa – e Usiminas, 1,59%. No caso da CSN, pesou ainda uma decisão da Justiça, que deliberou que a companhia continuará pagando a Taxa de Fiscalização de Recursos Minerais (TRFM), criada pelo governo de Minas Gerais em 2011 e em vigor desde março deste ano.

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    Petrobras ON apresentou desvalorização de 1,40%, enquanto as ações PN recuaram 1,21%.

    Em Wall Street, os principais índices acionários fecharam em queda. Dow Jones perdeu 0,42% e S&P 500, -0,12%. O índice Nasdaq foi a exceção, com leve alta de 0,26%.

    (com Agência Estado)

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