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IBGE: inflação limita poder de compra da população

Para coordenador do instituto, o rendimento real dos brasileiros sofreu uma queda de 0,2%, piorada pela alta dos preços

Por Da Redação
23 Maio 2013, 19h51
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  • De acordo com avaliação do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, a inflação está limitando o poder de compra da população brasileira. “A inflação jogou o rendimento para baixo”, disse ele.

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    Durante os meses de março e abril, o rendimento real habitual caiu 0,2%, passando de 1.865,76 reais para 1.862 corroído pelo aumento dos preços. Contudo, ao se comparar a média do período de janeiro a abril de 2013 ao mesmo período do ano passado, verificou-se que o rendimento do trabalhador brasileiro subiu 1,7%. Nesse cenário, ele passou de 1.829,80 para 1.861,54 reais.

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    “Houve muitos ganhos de rendimento ao longo de 2012. Para perder esse ganho, demoraria muito”, destacou Azeredo. O IBGE divulgou ainda que a taxa de desemprego em abril com relação às seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,8% ante 5,7% no mês de março.

    Azeredo avaliou a condição atual do mercado de trabalho e constatou que ele demonstrou uma melhora significativa em abril. O número de trabalhadores com carteira assinada atuantes no setor privado cresceu 3,1% em comparação a igual período de 2012. Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 5,8%, considerando a mesma base de comparação.

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    O coordenador avaliou que, independente da atividade econômica, o Brasil passa por uma fase que lida com uma fiscalização maior das leis trabalhistas, fato que força os empregados a formalizarem os trabalhadores, assinando suas carteiras. “Nem na crise de 2008 o número de carteira de trabalho deixou de subir, o que está relacionado ao processo de fiscalização. Houve uma saída de cena do emprego sem carteira”, disse o economista.

    Construção – O IBGE destacou a redução de 3,2% na quantidade de pessoas ocupadas na construção durante os quatro primeiros meses deste ano. Na região metropolitana de São Paulo, o dado é ainda mais surpreendente. Isso porque enquanto no ano passado o número avançou 8,7%, em 2013, ele recuou 1,4%. “O problema da construção foi em dezembro, janeiro e fevereiro. O motivo é uma incógnita. Mas, certamente, não tem a ver com perda de poder de compra ou com atividade, senão aconteceria em todos os setores”, afirmou Azeredo.

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    Azeredo avalia que a construção foi o setor que mais demonstrou perda expressiva da população ocupada em abril, de 5,5% comparada a março. Já a indústria, que na mesma base de comparação apresentou queda de 0,3%, é motivo de alerta, por conta da sua importância no mercado de trabalho. Na média de janeiro a abril de 2012, a variação da população ocupada na indústria foi de 0,3%, enquanto, em igual período deste ano, foi de -0,1%. “É possível dizer que indústria está estável neste ano. Mas não deslancha ainda. Isso pode acontecer a partir de maio. Não vejo um quadro de piora no mercado de trabalho”, afirmou Azeredo.

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    (com Estadão Conteúdo)

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