Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Greve paralisa principais obras da Bahia

Por Gheisa Lessa São Paulo – Cerca de 30 mil trabalhadores da construção pesada da Bahia entraram em greve nesta quinta-feira reivindicando melhorias nas condições de trabalho. De acordo com a Força Sindical do Estado, todas as obras do Estado estão paradas desde às seis horas de hoje. Os trabalhadores se reuniram durante a manhã, […]

Por Da Redação
12 abr 2012, 12h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Gheisa Lessa

    Publicidade

    São Paulo – Cerca de 30 mil trabalhadores da construção pesada da Bahia entraram em greve nesta quinta-feira reivindicando melhorias nas condições de trabalho. De acordo com a Força Sindical do Estado, todas as obras do Estado estão paradas desde às seis horas de hoje.

    Publicidade

    Os trabalhadores se reuniram durante a manhã, em sua maioria, na Praça Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora em Nazaré, próximo ao centro de Salvador. A paralisação afeta as principais obras do Estado, entre elas a Arena Fonte Nova, estádio que pretende receber jogos da Copa das Confederações, a construção da Via expressa, da Via Bahia, Polo Naval, Parques Eólicos, Ferrovia Leste/oeste e do Metrô.

    Segundo a presidente da Força Sindical da Bahia, Nair Goulart, as obras envolvidas representam investimento de R$ 20 bilhões de 300 empresas além de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo.

    Publicidade

    De acordo com a Força Sindical, entre as principais reivindicações estãoreajuste de 13% do salário, 40 horas semanais, com trabalho de segunda a sexta-feira, planos de saúde e segurança do trabalho, pisos salariais unificados nacionalmente, pagamento de horas extras, cesta básica de R$ 250, entre outros.

    Continua após a publicidade

    Goulart afirma que o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav), negociam com o sindicato patronal há 70 dias e, como não houve acordo, foi decidido a greve. A data base de reajuste salarial era 1 de março, e, segundo a presidente da Força Sindical, para o reajuste acontecer ele terá que ser empregado com o retroativo.

    Publicidade

    Por volta das 11h30, havia terminado uma assembleia entre a Força Sindical e o sindicato patronal, na qual as empresas foram informadas que os trabalhadores recusaram a proposta sugerida. As empresas do setor sugeriram aumento salarial de 10% e cesta básica de R$ 160, segundo Nair Goulart. Os operários mantém a solicitação por aumento de 14% e cesta básica de R$ 220.

    A Força Sindical informa que não há previsão de término da greve, mas que na tarde desta quinta pode acontecer uma nova negociação. Uma assembleia está marcada para amanhã, na Praça do Fórum Ruy Barbosa.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.