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Grécia: parlamento aprova novo tributo imobiliário para reduzir déficit

O parlamento grego adotou nesta terça-feira em caráter urgente um novo tributo imobiliário para reduzir o déficit público e respeitar as metas orçamentárias do país, que atravessa uma grave crise da dívida. O tributo, que é parte das medidas de austeridade impostas por União Europeia (UE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE), […]

Por Louisa Gouliamaki
27 set 2011, 15h11
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  • O parlamento grego adotou nesta terça-feira em caráter urgente um novo tributo imobiliário para reduzir o déficit público e respeitar as metas orçamentárias do país, que atravessa uma grave crise da dívida.

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    O tributo, que é parte das medidas de austeridade impostas por União Europeia (UE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE), provocou uma onda de protestos na Grécia, onde mais de 70% dos habitantes são proprietários.

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    O novo imposto, aprovado com 155 votos de 297, obteve somente o apoio da maioria socialista.

    Todos os partidos da oposição votaram contra.

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    Ao mesmo tempo, o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos anunciou nesta terça-feira que a sexta parcela do empréstimo internacional concedido à Grécia em maio de 2010 pela UE, o FMI e o BCE será entregue em outubro.

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    “É ridículo dizer que a Grécia ou outro país da Europa vai suspender pagamentos”, afirmou o ministro ao retornar de Washington, onde participou nas reuniões do FMI e do G20.

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    O ministro completou que a sexta parcela do empréstimo, de oito bilhões de euros, “será entregue a tempo, no decorrer de outubro”.

    A Grécia e o trio de credores (FMI, UE, BCE) chegaram a um acordo para o orçamento de 2011 e 2012, garantiu Venizelos.

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    “Ainda precisamos nos entender sobre 2013 e 2014” disse, antes de afirmar que representantes do trio devem viajar a Atenas ainda esta semana.

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    A Grécia precisa de forma vital da liberação dos oito bilhões de euros para evitar uma suspensão de pagamentos de sua enorme dívida, que supera € 350 bilhões de euros (mais de 150% do PIB), um problema “que assusta o mundo”, segundo o presidente americano Barack Obama.

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    A missão de ajuda ao fornecimento de fundos à Grécia (Troika), composta por UE, FMI e BCE, retornará a Atenas até quinta-feira, disse também nesta terça-feira Jean-Claude Juncker, chefe dos ministros de Finanças da Eurozona, em uma audição ante o Parlamento europeu.

    A missão da Troika tem como objetivo supervisionar os avanços do programa de ajuste e privatizações aos quais a Grécia se comprometeu como parte do acordo para que o país receba ajuda internacional.

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