O primeiro ministro grego Antonis Samaras disse em uma entrevista divulgada na noite de sábado que sair da zona do euro não é uma opção para a Grécia e garantiu que serguirá adiante com as reformas. “Temos que nos ater ao que prometemos”, disse Samaras ao jornal The Washington Post.
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“Em 2013 teremos um país em seu sexto ano de recessão, com um desemprego acima dos 22% e em alta. Estamos aqui para cumprir com nossas obrigações, para cumprir com nossos objetivos”, completou.
Samaras tenta implementar importantes cortes no orçamento pedido pelos principais credores do país: a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional. Contudo, o primeiro ministro grego insistiu que seria impossível que o parlamento aprovasse estes cortes no momento e recordou que se trata de um programa de quatro anos e não algo que se pode fazer de um dia para o outro.
Analistas não enxergam um futuro animador para a Grécia. Em entrevista ao site de VEJA, o vice-presidente do Banco Mundial, o brasileiro Otaviano Canuto, a Grácia não deve comprir suas metas fiscais em setembro, o que inviabilizaria o aporte de 31 bilhões de euros dos credores. A chance de os países europeus aceitarem o não cumprimento das metas é pequena. Acreditar nisso é acreditar num ‘cenário Poliana'”, afirma. O mais provável, acrescenta o especialista, é mesmo a expulsão do país do bloco.
(Com informações da agência France-Presse)
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