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Grã-Bretanha mantém postura isolacionista em reunião europeia

A Grã-Bretanha, único dos 27 países da União Europeia a rejeitar o plano encabeçado por França e Alemanha, manteve uma postura isolacionista em relação a seus pares e recebeu críticas de líderes europeus e especialistas. O chefe do governo italiano, Mario Monti, por exemplo, lamentou a decisão da Grã-Bretanha de bloquear o projeto de reformar […]

Por Por María Lorente
9 dez 2011, 15h24
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  • A Grã-Bretanha, único dos 27 países da União Europeia a rejeitar o plano encabeçado por França e Alemanha, manteve uma postura isolacionista em relação a seus pares e recebeu críticas de líderes europeus e especialistas.

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    O chefe do governo italiano, Mario Monti, por exemplo, lamentou a decisão da Grã-Bretanha de bloquear o projeto de reformar a União Europeia através de mudanças no Tratado e disse que o país ficará cada vez mais isolado com esta postura.

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    O primeiro-ministro britânico, David Cameron, do setor mais eurocético de seu partido, rompeu abruptamente um período de trégua com a União Europeia (UE) ao bloquer o projeto, alegando a falta de garantias para seu país.

    “Cameron exigiu medidas inaceitáveis, inclusive para mim”, disse Monti aos jornalistas.

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    “Preferiríamos um acordo dos 27” países da União Europeia, disse por sua vez o presidente francês, Nicolas Sarkozy. “Contudo, isso não foi possível devido aos nossos amigos britânicos”, explicou.

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    A princípio relutantes, os outros nove países da União Europeia que não formam parte da Eurozona devem assinar os acordos.

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    São eles Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Suécia. Segundo a declaração revisada divulgada ao final da reunião, esses países “manifestaram a possibilidade de participar deste processo depois de consultarem seus Parlamentos”.

    Em Bruxelas, muitos são os que se surpreenderam com o fato de que este enfrentamento entre Cameron e seus sócios comunitários tenha levado tanto tempo para acontecer desde sua chegada ao governo britânico, em maio de 2010.

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    Eleito com um programa reticente com a UE, no qual pedia que fossem reexaminadas as relações entre Londres e Bruxelas, o líder conservador se distinguiu rapidamente por suas reservas com relação a UE.

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    “Grã-Bretanha terá que começar a definir se fica na União Europeia ou se sai”, disse à AFP o professor de Economia da Universidade Autônoma de Madri, Emilio González, segundo o qual Londres “não está jogando limpo durante a crise do euro”.

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    Entre as principais medidas adotadas pela UE nesta sexta-feira estão o empréstimo de 200 bilhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o adiantamento da implantação do Mecanismo de Estabilidade Financeira (MEDE) e um acordo para chegar a um pacto fiscal e governança reforçada para estimular a disciplina orçamentária, do qual só a Grã-Bretanha ficará de fora.

    Os anúncios animaram os mercados e as principais bolsas europeias fecharam a sexta-feira com fortes altas.

    O principal índice da Bolsa de Londres, o Footsie-100, ganhou 0,83%, fechando aos 5.529,21 pontos. O CAC 40 de Paris subiu 2,48%, aos 3.172,35 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,91%, aos 5.986,71 pontos. O IBEX 35 de Madri ganhou 2,23%, aos 8,649,7 pontos, e o índice FTSE Mib de Milão avançou 3,37%, a 15.484 pontos.

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