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Governo vai editar decreto para garantir redução imediata da tarifa de energia

Medida provisória 605, que trata da redução das tarifas de energia, não foi votada por resistência dos senadores e tem vigência até o dia 3 de junho

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 Maio 2013, 15h07
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  • O governo federal vai editar nesta quarta-feira um decreto para garantir que a promessa de redução das tarifas de energia elétrica, feita pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional, não seja afetada pela decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, de não votar a medida provisória 605. A medida provisória que trata da redução das tarifas de energia prevê a utilização de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para compensar os efeitos da não adesão de algumas empresas à prorrogação de concessões de geração de energia elétrica. A MP, que não foi votada por resistência dos senadores, tem vigência até o dia 3 de junho. Para garantir o barateamento energético, o decreto prevê o repasse de 2,8 bilhões de reais para a CDE.

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    O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explicou que o decreto permite o repasse imediato dos 2,8 bilhões de reais para a CDE. O montante servirá para cobrir algumas parcelas dos custos das distribuidoras referentes aos meses de junho até dezembro. O decreto vence em 5 de julho, o mesmo prazo de validade MP 609.

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    Lobão ponderou que o repasse não significará um prejuízo ao governo, e sim um adiantamento necessário para manter o corte na tarifa. “Se não fizéssemos esse decreto, a conta de luz seria acrescida, em média, em 4,6%. Alguns estados menos, outros mais, podendo chegar a 15%. Como estamos tomando todas as providências, nada se alterará na conta de energia dos brasileiros. A redução de 20% veio para ser definitiva”, afirmou o ministro.

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    Questionado sobre a necessidade de se criar um decreto, tendo em vista que o Senado se recusou a votar a medida provisória 605, Lobão retirou qualquer responsabilidade do governo. “O governo não tem nenhuma culpa disso”, afirmou. “Mas também não estamos acusando ninguém. Cada um atua segundo suas prerrogativas.”

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    Ao longo de toda a terça-feira, senadores se recusaram a ler em plenário tanto o texto da medida provisória 605, que garantia a redução nas tarifas de energia, quanto o conteúdo de outra MP prioritária para o governo, a que amplia os segmentos beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos. A leitura é o primeiro ato para a votação dos textos.

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    A estratégia dos senadores é marcar posição contra votações feitas às pressas pelo plenário do Senado e não votar nenhuma MP que chegue à Casa quando faltar menos de sete dias para a perda de sua validade. Os parlamentares têm reclamado que a comissão mista e as discussões na Câmara dos Deputados consomem praticamente todo o tempo de vigência das medidas provisórias, não deixando tempo hábil para os senadores debaterem e modificarem o conteúdo das MPs.

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