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Governo tenta recuperar comércio com Argentina

Será lançada uma linha de crédito para garantir aos importadores argentinos variação do dólar por um período mínimo de 90 dias

Por Da Redação
2 abr 2014, 13h13
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  • A estreia da linha de crédito para restabelecer o comércio Brasil-Argentina e a “gestão política” de bastidores para garantir os pagamentos da Venezuela às exportações nacionais são as apostas do governo para recuperar o fluxo comercial com os dois principais parceiros na América Latina. A primeira operação da nova linha deve ser realizada, ainda em abril, por uma montadora de automóveis, o setor mais interessado na retomada do fluxo comercial bilateral.

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    No primeiro trimestre do ano, houve sensível piora no comércio com a Argentina. As vendas ao vizinho recuaram 14,4% e as compras, 22,3%, na comparação com março de 2013. Ainda assim, o Brasil teve superávit de 300 milhões de dólares em três meses. Nas duas mãos, os produtos mais afetados foram automóveis, autopeças, motores e veículos de carga. A ênfase, por isso, está no automotivo.

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    A linha garantirá aos importadores argentinos a variação do dólar por um período mínimo de noventa dias, ao prever uma proteção cambial (hedge) do governo local. Aos exportadores nacionais, o acordo garantirá esse período como um prazo de pagamento. “O mais difícil era a questão cambial. Começamos a equilibrar o jogo”, disse uma fonte. “Agora, a tendência é de reversão”. Além disso, o bancos centrais dos parceiros negociam um acordo para reforçar o sistema de pagamento em moedas locais, mecanismo que amplia a “folga cambial” à Argentina. “Temos as melhores expectativas. E continuamos negociando em outras frentes”, afirmou a fonte.

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    Pagamentos – Na convulsionada Venezuela, onde o governo Dilma Rousseff é criticado por inação política, as gestões brasileiras “criaram condições” para uma retomada dos pagamentos, diz a fonte. “Os dados já começaram a melhorar. Ainda estamos calibrando isso.” Nos bastidores, ministros negociaram com os venezuelanos para evitar prejuízos às empresas nacionais pelo corte no fluxo comercial. Mas o trimestre foi desfavorável ao comércio bilateral. Houve recuo de 5,8% nas exportações daqui para lá. E as importações encolheram 8,5%. O Brasil registrou um superávit de 599 milhões de dólares com a Venezuela – em 2013, o saldo havia sido de 618 milhões de dólares.

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    (com Estadão Conteúdo)

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