Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo quer mudar a lei de recuperação judicial, diz Meirelles

Tema está em análise e será apresentado "em um momento adequado", segundo o ministro da Fazenda

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 set 2016, 12h49 - Publicado em 19 set 2016, 12h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governo deve propor mudanças na lei de recuperação judicial, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. As alterações estão em andamento e serão apresentadas “em um momento adequado”, afirmou o ministro após sua participação em evento organizado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

    Publicidade

    Meirelles diz que já há indicadores de recuperação em alguns setores. Ele não quis citar quais setores têm mostrado evolução, mas afirmou que essa tendência poderia ser vista no aumento do otimismo das projeções de economistas de mercado para a expansão do PIB para 2017.

    Publicidade

    Leia mais:
    ‘Congresso não pode desfigurar a PEC do Teto’, diz Meirelles

    O ministro disse também aos industriais que seu foco está no ajuste fiscal, e que questões como falta de crédito para a o setor e os juros altos não sofrerão interferência do ministério. A declaração foi feita em resposta a questionamento do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, citando dificuldades do curto prazo de empresários.  Skaf apontou dificuldade do setor  industrial em renovar empréstimos bancários e perguntou o motivo da manutenção da taxa Selic mesmo com a queda do ritmo de inflação nos últimos meses, o que prejudicaria o crédito.

    Segundo Meirelles, “por experiência própria” a interferência da Fazenda em assuntos do Banco Central atrapalha. Sobre o crédito, o ministro considerou que os bancos públicos estão revendo suas posições para garantir a própria sustentabilidade, e acredita que o aumento na oferta virá com a recuperação da economia.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Meirelles defendeu que o primeiro objetivo no momento é a reversão do crescimento do gasto público, com a aprovação da PEC que limita o crescimento das despesas à inflação, e a reforma da Previdência em seguida. Com isso, haveria recuperação da confiança, atualmente em trajetória de alta, e da atividade.

    No tema contas públicas, ele declarou que uma eventual decretação de calamidade pública pelos Estados, apesar de negativa, não compromete a União e é reflexo de problemas fiscais. “Não é positivo, mas se for uma reflexão da realidade, é uma reflexão da realidade”, disse.

    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.