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Financiamentos do BNDES recuam em todos os setores da economia

No primeiro trimestre, banco de fomento reduziu em 24% os repasses para agropecuária, serviços, indústria e infraestrutura

Por Da Redação
14 Maio 2015, 16h11
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  • Os desembolsos e as consultas por novos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tiveram queda expressiva no primeiro trimestre, ressaltando a fraqueza da economia brasileira e o baixo apetite de empresários por investimentos. Os desembolsos, que consistem nos financiamentos liberados e pagos às empresas, recuaram 24% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, para 33,3 bilhões de reais. Já as consultas, que são um poderoso termômetro de investimentos do empresariado, recuaram 47%, para 25 bilhões de reais.

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    Apesar de o governo ter afirmado em diversas ocasiões, sobretudo por meio do presidente do banco, Luciano Coutinho, que o setor de infraestrutura seria poupado dos cortes de repasses, a queda no segmento foi a mais expressiva: de 25%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Para a indústria, houve recuo de 17%, enquanto o setor agrícola viu os desembolsos caírem 13%. O setor de infraestrutura possui o maior peso na carteira de empréstimos do banco: 35% ou 11,67 bilhões de reais.

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    Em comunicado à imprensa nesta quinta, o BNDES disse que os resultados do primeiro trimestre “refletem, em parte, os ajustes da nova política operacional” da instituição. “O banco vem reduzindo os níveis de participação máxima em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) nos seus financiamentos, abrindo mais espaço para a presença do mercado de capitais no financiamento de longo prazo”, justificou.

    “Outro fator foi a revisão das condições do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI). Embora permaneçam bastante competitivas, o aumento das taxas e a diminuição do nível máximo de participação do BNDES nos financiamentos afetou o desempenho do programa, conforme esperado”, acrescentou o banco.

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    As aprovações de financiamentos pelo BNDES entre janeiro e março, que são um passo anterior aos desembolsos, também apresentaram queda significativa, de 46%, para 21 bilhões de reais, na comparação anual. Apesar dos números, o banco afirmou que o resultado do primeiro trimestre de 2015 ficou dentro das expectativas.

    A instituição destacou que as micro, pequenas e médias empresas, que mantiveram melhores condições de financiamento na nova política operacional do banco, responderam por 31%, ou 10,2 bilhões de reais, do total dos desembolsos nos três primeiros meses de 2015.

    (Com Reuters)

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