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FGTS para pagar dívidas? Governo quer que você invista na Eletrobras

Trabalhadores poderão usar até 50% do valor depositado para investir em papéis da companhia

Por Victor Irajá Atualizado em 19 Maio 2022, 16h36 - Publicado em 19 Maio 2022, 15h08
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  • Numa decisão que remete aos anos 1990, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, no âmbito do julgamento da legalidade da privatização da Eletrobras, que trabalhadores que possuem dinheiro no Fundo de Garantia por Tempo de Serviços, o FGTS, poderão usar até 50% do valor depositado para investir em papéis da companhia. Os interessados poderão utilizar verbas a partir de 200 reais. No mês passado, o governo anunciou a reedição do saque emergencial, de até mil reais, das contas do fundo, numa iniciativa para reaquecer a economia e aplainar o dragão inflacionário que assombra o país.

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    A decisão é baseada no histórico da Petrobras e da Vale do Rio Doce, quando os trabalhadores puderam investir em ações. O economista Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, recomenda os 50% do valor pois não afetará a sustentabilidade do FGTS. “O limite do saque serão 6 bilhões de reais e, se houver uma procura maior do que esse teto, o trabalhador terá uma aplicação proporcional ao que ele pediu. Os riscos de perda são muito baixos, e o de ganhos bem maior do que os pagos pelo fundo” explica.

    Nesta quarta-feira, o TCU aprovou, por 7 votos a 1, os ditames da privatização da empresa. Avaliada em 67 bilhões de reais, a operação deverá ser concluída até meados de agosto, segundo o presidente da empresa, Rodrigo Limp. A concessão será feita por meio da capitalização da empresa — ou seja, o governo oferecerá ações que detém da Eletrobras na bolsa de valores, deixando de ser o acionista majoritário.

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