Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Fed mantém taxa de juros nos EUA pela 4ª reunião seguida

Taxas seguem na banda entre 5,25% e 5,5% ao ano; comitê do banco central americano evitou dar sinais sobre uma possível queda dos juros

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 Maio 2024, 15h59 - Publicado em 31 jan 2024, 16h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, decidiu manter o nível da taxa básica de juros do país. De acordo com a decisão divulgada nesta quarta-feira, a taxa ficou na banda entre 5,25% e 5,50% ao ano. Foi a quarta reunião consecutiva que a taxa ficou neste patamar.

    Publicidade

    A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado. O monitor de juros FedWatch, do CME Group apontava até o início desta tarde que 95% do mercado apostava na manutenção da taxa, enquanto 5% ainda previam uma alta de 0,25 ponto percentual. “A atenção estará, mais uma vez, voltada para a entrevista de Jerome Powell, presidente do Fed, após esta decisão. A tendência é que ele seja cauteloso ao se expressar sobre o início da queda dos juros”, diz Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.

    Publicidade

    No comunicado divulgado após reunião, não há pistas claras de quando o Fed poderá iniciar o ciclo de cortes de juros. Para os diretores do bc americano, os indicadores recentes sugerem que a atividade econômica se expandiu a um ritmo sólido — o PIB do último trimestre de 2023 variou 3,3%, acima dos 2% esperados. Além disso, o comitê também ressaltou que os dados de emprego, apesar de mais moderados, permanecem fortes, enquanto a taxa de desemprego permaneceu baixa. “Na minha visão, o comunicado do FED veio ainda bem conservador, mas tivemos duas alterações importantes no comunicado, uma mais positiva e outra negativa. A positiva foi que retirou o trecho sobre possível aperto monetário adicional. E a negativa foi que mudou a parte que falava sobre a economia desacelerar para a “economia expandir em ritmo sólido”, diz Marcelo Oliveira, co-fundador da Quantzed

    A inflação, que desacelerou ao longo do ano passado, permanece acima da meta de 2%. Segundo o comunicado, o Comitê não espera que seja apropriado reduzir o intervalo da meta até que tenha ganhado maior confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável para a banda dos 2%. As perspectivas econômicas são incertas e o Comitê permanece muito atento aos riscos de inflação.” Segundo o economista-chefe da Suno, a expectativa é que, caso não haja choques que pressionem a inflação, os preços comecem a desacelerar ao longo dos próximos meses, com uma inflação se aproximando da meta no terceiro trimestre deste ano. “Esse cenário seria um gatilho para o início de corte na taxa de juros entre maio e junho deste ano”, completa SUng.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.