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Família Espírito Santo vai entregar fatia em seu banco para pagar dívidas

Segundo jornal português, após contrair 100 milhões de euros em empréstimos com o grupo Nomura, família terá de abrir mão de 5% de sua participação

Por Da Redação
11 jul 2014, 16h13
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  • A família de banqueiros portugueses Espírito Santo vai entregar 5% de sua participação no Banco Espírito Santo (BES) para pagar dívidas, afirma o jornal português Expresso nesta sexta-feira. Por meio do braço financeiro de sua holding, a Espírito Santo Financial Group (ESFG), a família contraiu, há cerca de um mês, uma dívida de 100 milhões de euros junto ao banco Nomura, do Japão.

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    Segundo a reportagem, como garantia ao empréstimo, foram oferecidas ações no BES. Contudo, a queda de mais de 30% dos papéis do banco (cujas negociações foram suspensas na quinta-feira) fez com que o credor executasse a garantia para não ficar a ver navios. Desta forma, a participação da família no Banco Espírito Santo cairá de 25% para 20%.

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    Maior instituição financeira listada de Portugal, o BES está no centro de uma tempestade após preocupações sobre suas ligações com uma rede de empresas controladas pelo poderoso clã Espírito Santo. A exposição da entidade provocou uma turbulência nos mercados globais nesta semana, o que levou algumas empresas europeias a suspender captações de recursos, revivendo memórias da crise da dívida no bloco econômico.

    Pressionado a esclarecer sua vulnerabilidade em relação às empresas e não deixar que a situação saia de controle, o BES divulgou um comunicado na madrugada desta sexta-feira afirmando que tinha exposição de 1,15 bilhão de euros em bônus – e que acreditava ter reservas suficientes para absorver quaisquer perdas.

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    O BES disse ainda que tinha 2,1 bilhões de euros em capital acima dos requisitos regulamentares mínimos de 31 de março, levando em conta um adicional de 1 bilhão via emissão de ações.

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    Rebaixamento – Como consequência da turbulência, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou nesta sexta os ratings de longo prazo do BES de B3 para Ba3. A decisão é justificada com “a preocupação sobre a qualidade de crédito que foi atingida pela falta de transparência do BES em relação aos problemas que emergiram no ESFG e de outras entidades do grupo”. Em 9 de julho, a agência já havia rebaixado a nota do banco.

    Dos sete bancos portugueses seguidos pela Moody’s, o BES detém, agora, o segundo pior rating, ficando apenas acima do Banif. Com isso, a instituição fica seis níveis abaixo do grau de investimento. “Os ratings de longo prazo do BES continuam sob revisão para downgrade”, afirmou a Moody’s.

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