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Falta de chuva afeta geração de energia, diz Abrage

Janeiro será decisivo para o setor neste ano; uso intensivo das térmicas encarecerá a energia no momento em que a presidente quer reduzir tarifas

Por Da Redação
7 jan 2013, 13h12
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  • Se as chuvas não retornarem ao nível normal neste mês, vai “acender o sinal amarelo” das geradoras, disse nesta segunda-feira o presidente da Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva. “O que acontecer em janeiro em termos de hidrologia vai definir a condição do sistema”, frisou.

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    Se as chuvas, sobretudo na Região Sudeste, ocorrerem em volume abaixo do normal para o mês, o governo terá de tomar providências, afirmou o executivo. “Não quer dizer que haverá racionamento. Há outras medidas para serem adotadas pelo lado da demanda, como o despacho de térmicas mais caras, com uso de gás”, citou. As alternativas, porém, têm custo elevado, com impacto nas tarifas.

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    Encarecimento – Mesmo se as chuvas retornarem ao nível normal no primeiro trimestre, que é o período mais úmido do ano, o país dependerá de um uso mais intensivo da energia térmica, de custo mais elevado, para garantir o abastecimento. “Isso é certeza”, afirmou. O uso das usinas térmicas poderá voltar ao mínimo a partir de abril, num cenário otimista.

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    Segundo Neiva, o corte de 20,2% nas contas de luz prometido pela presidente Dilma Rousseff “já está sendo atrapalhado” pelo uso das térmicas. Ele coloca em dúvida se a redução será dessa magnitude porque, se de um lado a energia gerada pelas hidrelétricas ficará mais barato, o uso intensivo das térmicas eleva o custo da eletricidade ao consumidor final.

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    Nem mesmo a ajuda dos cofres federais será suficiente para garantir a redução, explicou. O Tesouro Nacional já se prontificou a desembolsar de 2 bilhões de reais a 3 bilhões de reais para assegurar a redução da tarifa, apesar de algumas usinas não terem aceitado renovar suas concessões nos termos propostos pelo governo. “Mas eu duvido que o governo vá subsidiar o uso de combustíveis”, disse Neiva. “É coisa de uns 500 milhões de reais a 600 milhões de reais por mês”.

    (com Estadão Conteúdo)

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