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Exportações brasileiras podem crescer 100% até 2021, diz pesquisa

Relatório da consultoria Ernst & Young mostra que mercado chinês representará mais para o Brasil do que Estados Unidos e América Latina juntos

Por Da Redação
24 abr 2013, 14h38
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  • No dia em que o Banco Central (BC) mostra que o déficit da balança comercial brasileira no exterior chega a níveis alarmantes e prejudica a conta corrente brasileira com outros países, uma pesquisa da consultoria de negócios e contabilidade Ernst & Young projeta que o comércio brasileiro deve melhorar nos próximos anos.

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    A expectativa é de que, até 2021, a venda de bens e serviços brasileiros ao exterior cresça de 50% a 100% em praticamente todos os setores de exportação do país. Neste cenário, a China consolidará sua posição como principal parceiro comercial do Brasil, já que as exportações brasileiras para o país passarão de 44 bilhões de dólares em 2011 para, de acordo com a projeção da consultoria, 125 bilhões de dólares em 2021. “A essa altura, o mercado chinês representará mais para o Brasil do que Estados Unidos e América Latina combinados”, diz o relatório. Os três que terão os maiores aumentos no volume de negócios serão metais, combustíveis brutos e minerais.

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    Em 2012 a balança comercial brasileira registrou superávit de 19,43 bilhões de dólares. Segundo a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), este foi o pior saldo dos últimos dez anos. O resultado decorreu de exportações de 242,58 bilhões de dólares e importações de 223,14 bilhões de dólares, informou o órgão nesta quarta-feira.

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    O estudo aponta ainda que, atualmente, 68% das receitas das empresas brasileiros que operam fora do país vêm de economias emergentes. “Esses países apresentam altas taxas de crescimento e oportunidades para desenvolvimento de negócios que têm atraído cada vez mais empresas, incluindo as brasileiras. Para elas, competir no exterior também é um passo importante para que ganhem competitividade e possam se diferenciar no mercado brasileiro”, comenta André Ferreira, sócio-líder de Mercados Estratégicos da Ernst & Young Terco.

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    A principal estratégia de entrada de companhias brasileiros no exterior é a aquisições de empresas locais porque já estão em sintonia com o mercado daquele país, inclusive em termos legais. Os principais motivos que levam empresas brasileiras a operar em novos mercados são, especialmente, o alcance de novos clientes e a necessidade do aumento de vendas. Metade dos brasileiros entrevistados disseram que a maior parte de seus negócios internacionais está na América do Norte, sendo que outros 40% ainda esperam melhores oportunidades para operar na região nos próximos três anos.

    O relatório, chamado Time to tune in: Latin American companies turn up the volume on global growth e realizado pela Ernst & Young em cooperação com a Oxford Economics, baseou-se em entrevistas com mais de 600 empresários do Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México, realizadas entre novembro e dezembro de 2012.

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